O Equador viveu neste domingo (13) mais um capítulo de sua história política marcada por polarizações e tensões institucionais. Com 90% das urnas apuradas, o Juízo Pátrio Eleitoral (CNE) anunciou a reeleição do presidente Daniel Noboa, que obteve 55,93% dos votos válidos no segundo vez contra 44,07% de Luisa González, candidata da esquerda e aliada do ex-presidente Rafael Correa.
A vitória consolida o projeto político do jovem líder de direita, que assumiu o poder interinamente em seguida vencer as eleições antecipadas de 2023. Agora, com um procuração completo avante do país, Noboa promete continuar sua política de tolerância zero contra o narcotráfico, apostando em medidas duras e visíveis no campo da segurança pública — uma das principais demandas do povo equatoriano.
Vestindo frequentemente um colete à prova de balas e conduzindo pessoalmente operações militares contra facções criminosas, Noboa se tornou uma figura simbólica da luta contra o progresso do delito organizado. Essa imagem de líder firme e determinado lhe rendeu popularidade em uma país assolada por uma crescente crise de segurança, com recordes de homicídios e o fortalecimento de gangues ligadas ao tráfico internacional de drogas.
Contradição da oposição: Luisa González fala em “fraude grotesca”
O clima de sarau para os aliados de Noboa foi rapidamente contrastado por declarações inflamadas da candidata derrotada, Luisa González. Em pronunciamento público feito logo em seguida a divulgação dos primeiros resultados, ela acusou o governo de fraudar as eleições e afirmou que o Equador vive uma “ditadura”.
— Vivemos a fraude mais grotesca da história do país. Não reconhecemos os resultados. Vamos pedir a recontagem dos votos, porque o povo equatoriano merece eleições transparentes — declarou Luisa diante de apoiadores em Quito, capital do país.
A denúncia gerou imediata repercussão nas redes sociais, onde hashtags uma vez que #FraudeNoEquador e #Elecciones2025 começaram a circunvalar com força. A oposição também prometeu acionar organismos internacionais, uma vez que a OEA (Organização dos Estados Americanos) e a Incisão Interamericana de Direitos Humanos, para questionar a legitimidade do pleito.
Jovem, milionário e risco dura: quem é Daniel Noboa?
Aos 36 anos, Daniel Noboa Azín se consagra uma vez que um dos presidentes mais jovens do mundo. Herdeiro do magnata bananeiro Álvaro Noboa, ele carrega um histórico de privilégios, mas soube se reinventar na política uma vez que símbolo de renovação e pragmatismo.
Com poderoso presença nas redes sociais, onde publica vídeos de ações policiais, discursos contra o delito e visitas a comunidades carentes, Noboa construiu uma imagem de “presidente operacional”, alguém que atua diretamente na risco de frente. Essa estratégia de marketing político de subida conversão foi necessário para seu sucesso entre os eleitores mais jovens e nas regiões urbanas, mais afetadas pela violência.
— Noboa entendeu uma vez que ninguém que o votante equatoriano quer segurança e resultado. Ele fala pouco de ideologia e muito de ação — comentou o comentador político equatoriano Juan Carlos Jácome, em entrevista ao jornal El Universo.
Projecto de segurança com base e críticas
O principal pilar do governo Noboa é seu Projecto Fénix, um conjunto de ações militares, legislativas e sociais para retomar o controle das prisões, desarticular facções armadas e substanciar as fronteiras contra o tráfico de drogas.
Segundo dados do governo, desde sua posse, mais de 5 milénio armas ilegais foram apreendidas, centenas de gangues desmanteladas e grandes operações militares foram realizadas em cidades uma vez que Guayaquil, considerada um epicentro da violência.
Apesar dos números impressionarem, organizações de direitos humanos vêm denunciando abusos por segmento das forças de segurança, que teriam praticado execuções extrajudiciais, prisões arbitrárias e maus-tratos em comunidades pobres.
— A política de segurança de Noboa é baseada no terror. Ele trata bairros inteiros uma vez que se fossem inimigos do Estado — afirmou a diretora da Fundación Derechos Ecuador, María Velasco.
A Anistia Internacional já pediu investigações independentes sobre a atuação da polícia em algumas regiões, alertando para o risco de criminalização da pobreza.
Desafios econômicos no horizonte
Além da segurança pública, Daniel Noboa terá que mourejar com graves problemas econômicos. O Equador enfrenta déficits fiscais, supino desemprego e um sistema previdenciário próximo do colapso. Com a dolarização da economia, o país perdeu flexibilidade monetária e depende de empréstimos externos para manter a máquina pública funcionando.
Durante a campanha, o presidente prometeu atrair investimentos estrangeiros, sobretudo no setor de vigor limpa e mineração, áreas com grande potencial de retorno e impacto direto no PIB vernáculo. Para isso, aposta em firmeza institucional e em uma imagem de governante confiável aos olhos do mercado.
Reação internacional e provável crise diplomática
A querela de fraude eleitoral por segmento da oposição tende a provocar tensão internacional. Países uma vez que México, Colômbia e Brasil, que possuem governos de centro-esquerda, acompanham com atenção o desenrolar dos acontecimentos.
A OEA, que enviou observadores internacionais ao Equador, ainda não emitiu parecer solene, mas uma manadeira da missão declarou ao jornal prateado Clarín que “não houve indícios de fraude sistemática”.
Especialistas alertam que, se a queixa da oposição escalar para manifestações e bloqueios, o país pode entrar em novidade lesma de instabilidade política — um cenário que prejudicaria os esforços do governo na superfície econômica e fragilizaria o envolvente institucional.
Redes sociais e influência do dedo
A campanha de Daniel Noboa também se destacou pelo uso intenso de mídias digitais e marketing político de performance, com poderoso presença no TikTok, Instagram e YouTube. O presidente adotou uma notícia direta, com linguagem simples e foco em resultados visuais, uma vez que prisões, apreensões e construções.
Esse uso da tecnologia garantiu engajamento recorde entre eleitores com menos de 30 anos, muitos dos quais votaram pela primeira vez. O formato de vídeos curtos e impactantes, similar ao teor de influenciadores digitais, se mostrou mais eficiente do que os tradicionais debates políticos ou comícios televisivos.
Desenlace: governabilidade em risco?
Com a vitória oficializada, Daniel Noboa tem agora o repto de solidificar sua liderança em um cenário político polarizado, com uma oposição que não reconhece o resultado e promete judicializar o processo.
A legitimidade de seu procuração dependerá não exclusivamente de sua capacidade de governar com firmeza, mas também de mostrar reverência às instituições democráticas e garantias aos direitos civis, áreas nas quais será observado de perto pela comunidade internacional.
Resta saber se, diante da queixa crescente, o Equador terá maturidade política para preservar o estado de recta ou se mergulhará novamente em um ciclo de confrontos que afeta tanto a governabilidade quanto a crédito dos investidores — dois elementos essenciais para qualquer projeto de propagação sustentável na América Latina.
Enquanto isso, as palavras de Luisa González ecoam uma vez que um alerta:
“O Equador vive uma ditadura”.
Frase poderoso, polêmica e carregada de significados — o tempo dirá se é exclusivamente retórica de uma candidata derrotada ou o prenúncio de uma crise institucional ainda mais profunda.
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