O deputado federalista Glauber Braga (PSOL-RJ) completa, neste domingo (13), quatro dias de greve de rafa, em um ato extremo de protesto contra a decisão do Parecer de Moral da Câmara dos Deputados, que aprovou a cassação de seu procuração por ampla maioria — 15 votos a 3. O caso gerou intensa repercussão política e midiática, com acusações de perseguição política, mobilização de parlamentares e ministros do governo, além de inflamar debates sobre liberdades democráticas, direitos parlamentares e violência política no Brasil.
A situação de Glauber atraiu atenção de figuras importantes do elevado escalão do governo. Neste domingo, ele recebeu a visitante do ministro da Secretaria-Universal da Presidência, Márcio Macedo, e da ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, que manifestaram escora ao parlamentar em seu protesto.
“Estou cá em solidariedade e protesto contra esse processo. Que o Parecer de Moral reveja sua posição, porque lutar por honra, por justiça, tutelar quem precisa ser defendido não é transgressão e não é motivo para perda de procuração”, afirmou Cida Gonçalves, de concordância com a assessoria do PSOL.
Glauber, por sua vez, agradeceu a visitante e reforçou que se trata de uma tentativa de silenciamento. “São muito importantes para dar visibilidade à perseguição política que está acontecendo cá na Câmara dos Deputados”, disse o deputado, que está sendo monitorado por médicos duas vezes ao dia. Neste domingo, segundo sua equipe, ele ingeriu unicamente dois copos de soro e três copos de chuva.
Acusações e o pedido de cassação: incidente com integrante do MBL
A origem do processo contra Glauber Braga remonta a um incidente ocorrido em 2024, quando o parlamentar se envolveu em um conflito direto com um membro do Movimento Brasil Livre (MBL) dentro do Congresso Pátrio. Segundo a denúncia apresentada pelo partido Novo, o deputado teria chutado e expulsado fisicamente o varão do lugar. O caso, registrado em vídeo e amplamente divulgado nas redes sociais, foi classificado pelo Novo uma vez que uma agressão intolerável por secção de um parlamentar no tirocínio do procuração.
O incidente gerou possante reação tanto da direita quanto de setores moderados do Congresso, que passaram a pressionar pelo seu isolamento. Porquê resposta, o Parecer de Moral acolheu a representação e, na última semana, aprovou a cassação por ampla maioria.
PSOL fala em “fala golpista” e “cerco à esquerda combativa”
O PSOL, partido de Glauber Braga, divulgou nota solene repudiando o processo, classificando-o uma vez que uma “fala golpista para silenciar uma das vozes mais combativas do Congresso”. Segundo a legenda, trata-se de uma retaliação política, motivada pela atuação sátira do deputado em resguardo dos direitos humanos, das populações vulneráveis e contra o progressão de pautas conservadoras.
A legenda também afirmou que a ação foi amplificada pelo peso de grupos ultraliberais, uma vez que o MBL e o partido Novo, que estariam buscando enfraquecer o campo progressista por meio de medidas disciplinares e tentativas de cassação.
Consequências legais: CCJ e provável votação em plenário
Embora o Parecer de Moral tenha legalizado a perda de procuração, o processo ainda está em curso. Glauber Braga pode apresentar recurso à Percentagem de Constituição e Justiça (CCJ), que tem a regalia de reavaliar o caso. Caso o recurso seja rejeitado, o processo segue para votação no plenário da Câmara, onde será necessário o voto de, no mínimo, 257 deputados favoráveis à cassação para que ela seja efetivada.
A expectativa é de que a base governista, em secção alinhada ao PSOL, pressione para volver a decisão, mas o cenário ainda é incerto. Enquanto isso, Glauber segue em greve de rafa, apelando à opinião pública e a setores da esquerda por escora e mobilização.
Termos uma vez que “perseguição política”, “liberdade parlamentar” e “insulto institucional” disparam na web
Com a repercussão do caso, palavras-chave de elevado impacto uma vez que “perseguição política”, “liberdade de frase parlamentar”, “greve de rafa na política”, “cassação arbitrária” e “direitos civis em risco” ganharam força nos mecanismos de procura e nas redes sociais. A hashtag #SolidariedadeAGlauber passou a figurar entre os assuntos mais comentados no X (macróbio Twitter), ao lado de #ContraACassação e #DemocraciaAmeaçada.
A mobilização do dedo revela a intensidade do embate simbólico: de um lado, parlamentares e militantes progressistas denunciam autoritarismo institucional e a criminalização da militância; de outro, opositores argumentam que houve insulto de poder por secção do deputado, que teria extrapolado todos os limites aceitáveis da atuação política ao agredir fisicamente um cidadão.
Reação política: aliados do governo se dividem
Embora as visitas ministeriais indiquem escora à razão de Glauber Braga, o governo federalista ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso. Há no Palácio do Planalto o receio de que o incidente contamine a relação com o Congresso, mormente em um momento em que o governo procura solidificar votações estratégicas na Moradia.
Dentro da esquerda, no entanto, nomes uma vez que Lindbergh Farias, Juliano Medeiros e Sâmia Bomfim manifestaram solidariedade ao colega, classificando sua cassação uma vez que “secção de um movimento mais extenso de criminalização das pautas sociais e populares”.
Saúde sob reparo: riscos aumentam com o passar dos dias
A equipe médica que acompanha o deputado alertou que, a partir do quinto dia de jejum integral, sérios riscos à saúde começam a se manifestar: queda de pressão arterial, desidratação severa, alterações no metabolismo e colapso orgânico. Até o momento, Glauber insiste em manter a greve uma vez que forma de resistência política, o que preocupa aliados e familiares.
O uso do jejum político uma vez que forma de protesto tem precedentes históricos — uma vez que nas greves de rafa de presos políticos no regime militar — e reforça o tom de denúncia e dramatização do incidente, um pouco que pode gerar ainda mais visibilidade ao caso.
Desenlace: o preço de resistir na política brasileira
O caso de Glauber Braga escancara uma das tensões mais complexas da democracia brasileira contemporânea: o estabilidade entre liberdade de atuação parlamentar e os limites do decoro. Ao mesmo tempo em que o incidente revela a disposição de setores da direita em punir severamente adversários políticos, também acende o debate sobre o uso do Parecer de Moral uma vez que instrumento de perseguição.
Seja qual for o desfecho, a greve de rafa do deputado já entrou para a história recente da Câmara dos Deputados uma vez que símbolo da radicalização dos embates políticos e da fragilidade das garantias democráticas num cenário cada vez mais polarizado.
Enquanto a saúde de Glauber Braga se deteriora, cresce a pressão sobre a Câmara: cassá-lo pode ser visto uma vez que enfraquecer a democracia; absolvê-lo, uma vez que tolerar a violência política. A resposta, mais do que jurídica, será profundamente política — e o Brasil, mais uma vez, observa circunspecto.
Compartilhe nas redes sociais
https://partidobrasiloficial.com.br/2025/04/13/glauber-completa-103-horas-de-jejum-e-recebe-visita-de-ministros-diz-psol/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=glauber-completa-103-horas-de-jejum-e-recebe-visita-de-ministros-diz-psol / Manancial/Créditos -> Partido Brasil Solene