A Argentina anunciou uma das medidas econômicas mais ousadas dos últimos anos: o termo da maior secção dos controles cambiais que, desde 2019, restringiam severamente a compra de moeda estrangeira. A partir da próxima segunda-feira (14), os argentinos poderão comprar dólares no mercado solene sem o limite de US$ 200 por mês, estabelecido durante o governo de Mauricio Macri.
A decisão vem logo em seguida o país fechar um novo pacote de resgate com o Fundo Monetário Internacional (FMI), no valor de US$ 20 bilhões (muro de R$ 117 bilhões). O harmonia representa uma tentativa do governo do presidente Javier Milei de restabelecer a crédito dos investidores e perfurar caminho para a desregulamentação completa da economia argentina.
O termo das amarras cambiais
A novidade política econômica prevê que o peso prateado passará a flutuar dentro de uma tira traste entre 1.000 e 1.400 pesos por dólar, com atualização mensal de 1%. Outrossim, as pessoas físicas poderão comprar livremente a moeda norte-americana no mercado solene – prática que há anos estava praticamente inviabilizada pelo governo.
As medidas também incluem a permissão para remessa de lucros de empresas ao exterior, uma demanda antiga de investidores internacionais que desejam segurança jurídica para operar no país.
Reações ao pacote com o FMI
O harmonia com o FMI é o 23º da história argentina com a instituição, da qual o país é atualmente o maior devedor, com passivos que ultrapassam US$ 43 bilhões. Segundo o próprio FMI, a Argentina se comprometeu com cortes adicionais nos gastos públicos, desregulamentação econômica e uma transição para um novo regime cambial, mais livre e transparente.
“O programa de Milei visa solidar os impressionantes ganhos iniciais e enfrentar as vulnerabilidades macroeconômicas remanescentes”, disse Kristalina Georgieva, presidente do FMI.
Aposta ousada em um cenário frágil
Com a inflação ainda na morada dos três dígitos e as reservas cambiais do país praticamente esgotadas, a Argentina aposta em uma viradela liberal com foco no déficit zero e na lisura econômica. O presidente Javier Milei, eleito com um exposição radicalmente oposto ao dos governos anteriores, encara agora sua primeira grande prova de queima.
“A verdade é que não sabemos onde o dólar irá parar”, disse o ministro da Economia, Luis Caputo, ao ser questionado sobre a possibilidade de desvalorização do peso.
Mesmo com o governo afirmando que não se trata de uma desvalorização, economistas estimam que o peso prateado deve desabar até se alinhar à cotação paralela, que nesta sexta-feira (11) estava em 1.375 pesos por dólar, contra os 1.097 do câmbio solene.
Risco de fuga de capital?
Christopher Ecclestone, crítico da Hallgarten & Company, alerta que o termo dos controles cambiais pode resultar em um tsunami de fuga de capitais, caso os argentinos decidam transmigrar rapidamente seus pesos para dólares. A crédito na moeda lugar está extremamente baixa, em seguida anos de inflação galopante e políticas intervencionistas.
“O repto é manter o capital dentro do país agora que os argentinos poderão transpor livremente do peso”, disse Ecclestone à AP.
Por outro lado, especialistas apontam que a medida pode ser o gatilho que faltava para atrair investimento estrangeiro direto, tão necessário para reativar setores produtivos e estabilizar a economia.
Histórico turbulento com o FMI
O relacionamento entre a Argentina e o Fundo Monetário é longo e problemático. Governos de esquerda e de direita, ao longo das últimas décadas, foram forçados a recorrer ao organização internacional para enfrentar crises fiscais crônicas, inflação elevada e baixa competitividade econômica.
Mesmo dentro do FMI há um reconhecimento de que, por muitas vezes, as receitas aplicadas ao país falharam em entregar os resultados prometidos. Ainda assim, a aposta agora é que a combinação de austeridade e liberalização do governo Milei possa, finalmente, virar o jogo.
Desenlace
A flexibilização cambial e o novo harmonia com o FMI marcam uma mudança radical na política econômica da Argentina. Javier Milei aposta todas as fichas em um protótipo de mercado cândido, crédito internacional e responsabilidade fiscal, tentando resgatar um país que há anos convive com crises recorrentes, suspeição externa e pobreza crescente.
Resta saber se os argentinos – e os investidores globais – comprarão essa novidade promessa de firmeza.
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