Mesmo com a provável ingresso em vigor de uma tarifa de 104% sobre produtos importados da China, o iPhone seguirá mais barato nos Estados Unidos do que no Brasil. A novidade medida, impulsionada pelo presidente Donald Trump em meio à escalada da guerra mercantil com o país asiático, deve estrear a valer nesta quarta-feira (9).
O projecto tarifário prevê o acréscimo de 50% sobre os atuais 54% cobrados sobre produtos chineses, totalizando uma trouxa de 104% em tributos. A informação foi confirmada por uma domínio da Moradia Branca à escritório Reuters.
Mesmo com o aumento, o velho pedido de “traz um iPhone pra mim?” ainda fará sentido para brasileiros que viajarem aos EUA. Isso porque, mesmo com as novas tarifas, o iPhone 16 Pro com 256 GB ainda sairia mais barato nos EUA do que no Brasil.
Atualmente, o protótipo é vendido nos EUA por US$ 1.099. Com a emprego da novidade tarifa, o valor pode subir para US$ 1.703, considerando o dispêndio de produção do aparelho (estimado em US$ 580 pela consultoria TechInsights) e o impacto direto da novidade taxa sobre esse dispêndio. Com a cotação do dólar a R$ 5,99 (referente ao dia 8), o valor final seria de R$ 10.201.
No Brasil, o mesmo protótipo é vendido por R$ 11.299, o que representa um dispêndio 13% superior ao preço estimado com a tarifa aplicada nos EUA.
Entenda o conta da novidade tarifa sobre o iPhone
Para chegar ao valor de US$ 1.703, a estimativa considera:
- Dispêndio de produção na China: US$ 580.
- Tarifa de 104% sobre esse valor: US$ 604.
- Preço final com repasse totalidade ao consumidor: US$ 1.703.
Apesar de ser uma estimativa, já que a Apple pode optar por sugar secção do impacto para manter competitividade, o cenário mostra que os altos impostos no Brasil ainda tornam o resultado mais custoso por cá.
Ou por outra, a guerra tarifária pode influenciar outros componentes. Apesar de ser montado na China, o iPhone utiliza peças de origem americana, porquê a memória, dos quais dispêndio é de tapume de US$ 21 no protótipo de 256 GB. Caso a China eleve sua tarifa de retaliação sobre peças dos EUA, os preços podem subir globalmente — afetando até o mercado brasílico.
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