Michelle Bolsonaro expõe novidade possibilidade intrigante sobre o atentado contra Bolsonaro em 2018
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro reacendeu as discussões sobre o atentado contra Jair Bolsonaro ocorrido em 2018. Em entrevista ao jornalista Alexandre Garcia, Michelle sugeriu que o transgressão cometido por Adélio Prelado pode ter envolvido um esquema maior do que foi oficialmente divulgado. Suas declarações trouxeram à tona novos questionamentos sobre o incidente que marcou a eleição daquele ano e mudou o rumo da política brasileira.
“Muita gente grande por trás”
Durante a entrevista, Michelle Bolsonaro afirmou que não acredita na tese de que Adélio Prelado agiu sozinho. Para ela, há indícios de que o ataque foi secção de um projecto mais grande.
“Ele não é um lobo solitário, tem muita gente grande por trás, mas porquê uma filha de Deus, temente a Deus, eu creio na justiça celestial. Nessa terreno não tem porquê você plantar limão e colher um moranguinho gulodice. A gente tem a lei da colheita”, afirmou.
Desde o atentado em Juiz de Fora (MG), a Polícia Federalista concluiu que Adélio agiu sozinho, descartando a existência de mandantes ou um complô. No entanto, essa versão solene sempre foi questionada por aliados do ex-presidente, e agora Michelle volta a substanciar a tese de que há peças faltando nesse quebra-cabeça.
O dia em que tudo mudou
Michelle relembrou o momento em que recebeu a notícia de que Bolsonaro havia sido esfaqueado. Inicialmente, acreditava-se que o ferimento era superficial, mas logo a seriedade do quadro se tornou evidente.
“Eu não imaginava que iria encontrar o meu marido daquela forma. Ele realmente estava transfigurado, uma cor estranha porque perdeu muito sangue em uma hemorragia interna, quase dois litros de sangue (…) ele olhou pra mim com muita dificuldade para falar e disse ‘Mi, olha o que fizeram comigo’, e a lágrima escorrendo. Passei a mão na cabeça, dei um ósculo na testa dele, e eu olhei para o teto do hospital e fiz uma reza”, relatou.
A ex-primeira-dama destacou que o incidente foi um divisor de águas na trajetória política de Bolsonaro, consolidando sua imagem porquê um sobrevivente e reforçando a narrativa de que ele enfrentava inimigos poderosos.
Adélio agiu sozinho?
A hipótese de que Adélio Prelado contou com esteio extrínseco sempre foi uma questão controversa. Embora a investigação da Polícia Federalista tenha concluído que o assaltante não teve cúmplices, muitas dúvidas permanecem.
Um dos pontos que levanta suspeitas é o traje de Adélio ter sido filiado ao PSOL até 2014 e de sua resguardo ter sido bancada por advogados ligados a um escritório de renome. Michelle Bolsonaro reacendeu esse debate ao declarar que há “muita gente grande por trás” do caso.
“Eu creio que essa justiça vai vir à tona, porque Deus não se deixa escarnecer. A verdade sempre aparece”, declarou.
A enunciação pode impulsionar novas pressões por uma reabertura do caso, principalmente entre apoiadores de Bolsonaro que nunca aceitaram a desfecho das investigações.
Impacto do atentado nas eleições de 2018
A facada contra Bolsonaro foi um dos acontecimentos mais marcantes da eleição de 2018. Na estação, o logo candidato liderava as pesquisas, mas o ataque intensificou o esteio popular, tornando-se um fator determinante para sua vitória no primeiro vez.
Inepto de participar de debates e com dificuldades para satisfazer sua agenda de campanha, Bolsonaro apostou nas redes sociais para se legar com os eleitores. O incidente reforçou sua imagem de resistência e gerou poderoso comoção pátrio.
Repercussão política
As declarações de Michelle Bolsonaro rapidamente repercutiram entre aliados do ex-presidente e membros da oposição. Enquanto apoiadores reforçam a premência de novas investigações, críticos argumentam que a ex-primeira-dama estaria exclusivamente tentando manter viva uma teoria sem comprovação.
Nos últimos anos, diversas tentativas de aprofundar a investigação foram barradas, mas a fala de Michelle pode dar novo fôlego ao tema. Caso a tese de um mandante ganhe tração, isso pode ter implicações políticas significativas, principalmente com a proximidade das eleições de 2026.
Resta saber se as novas suspeitas levantadas pela ex-primeira-dama resultarão em alguma ação concreta ou se continuarão a ser tratadas exclusivamente porquê especulações. A única certeza é que o atentado contra Bolsonaro continua sitiado de mistérios, e a frase dita por ele no hospital – “Mi, olha o que fizeram comigo” – ainda ressoa porquê um esfinge não resolvido.
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