A resguardo de Jair Bolsonaro enfrenta um cenário desfavorável depois a PGR denunciá-lo, em fevereiro de 2025, por suposta tentativa de golpe depois as eleições de 2022, conforme. O STF, sob relatoria de Alexandre de Moraes, rejeitou pedidos para ampliar o prazo de resposta de 15 dias, decisão confirmada em 19 de fevereiro, apesar do volume de provas (100 milénio páginas). A resguardo alega cerceamento devido à quantidade de documentos, mas Moraes manteve o cronograma, dificultando a preparação. Isso pressiona a estratégia defensiva antes do julgamento na Primeira Turma.
A Publicação do Povo destaca que a presença de Flávio Dino e Cristiano Zanin na Primeira Turma do STF é uma má notícia para a resguardo, que tentou declará-los impedidos por parcialidade. Dino, ex-ministro de Lula, e Zanin, ex-advogado do PT, foram confirmados para o julgamento por Luís Roberto Barroso em 25 de fevereiro de 2025, rejeitando os pedidos da resguardo. A elaboração da turma, com Moraes, Cármen Lúcia e Luiz Fux, reduz as chances de procrastinação ou mudança de renda. O julgamento, previsto para 2025, será decisivo para Bolsonaro.
A delação de Mauro Cid, tornada pública em 20 de fevereiro de 2025, detalha a suposta participação de Bolsonaro em planos golpistas, porquê o “Punhal Verdejante e Amarelo”, segundo a Publicação do Povo. A resguardo tentou anular a delação, alegando filtração e falta de entrada à íntegra, mas o STF manteve sua validade, reforçada por depoimentos de ex-comandantes militares porquê Freire Gomes. Esses elementos fortalecem a denúncia da PGR, que inclui provas documentais porquê minutas golpistas. A repudiação de pedidos processuais da resguardo agrava o cenário judicial para o ex-presidente.
A PGR, sob Paulo Gonet, analisará as defesas até 13 de março de 2025, incluindo a de Bolsonaro, apresentada em 6 de março, antes da decisão da Primeira Turma sobre a denúncia. A resguardo enfrenta dificuldades para desqualificar as acusações, com o STF mantendo a robustez das provas e o cronograma apertado. Se a denúncia for aceita, Bolsonaro se tornará réu, enfrentando julgamento por crimes com penas de até 43 anos.
O cenário judicial, com decisões contrárias e potente base probatória, representa um duelo significativo para a resguardo do ex-presidente.
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