A Transparência Internacional, organização não governamental dedicada ao combate à devassidão, denunciou na última segunda-feira, dia 3 de março de 2025, o que classifica uma vez que um “desmonte do combate à devassidão” no Brasil e em outros países da América Latina. A denúncia foi apresentada à Percentagem Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA), durante uma audiência temática realizada em Washington. O foco principal da sátira recaiu sobre a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federalista (STF), Dias Toffoli, que, em setembro de 2023, anulou todas as provas obtidas no combinação de leniência da Odebrecht, hoje Novonor, no contextura da Operação Lava Jato. Segundo Guilherme France, gerente de pesquisa da entidade, essa medida monocrática, que não passou pelo plenário do STF, exemplifica um retrocesso significativo na luta contra a devassidão.
A ação foi motivada pela percepção de que o Brasil, antes visto uma vez que exportador de devassidão, agora se destaca por promover a impunidade. A ONG alertou a OEA sobre os impactos negativos da devassidão nos direitos humanos, pedindo uma atuação mais firme da CIDH. A decisão de Toffoli, que suspendeu mais de centena processos relacionados à Lava Jato, foi apontada uma vez que um marco nesse cenário preocupante, levantando debates sobre a eficiência do Judiciário brasiliano no enfrentamento à macrocorrupção.
Decisão de Toffoli e Repercussões
A decisão de Dias Toffoli que anulou as provas da Odebrecht foi tomada em um contexto de revisões jurídicas da Operação Lava Jato, uma das maiores investigações anticorrupção da história brasileira. Em setembro de 2023, o ministro declarou a “imprestabilidade” de todos os elementos obtidos no combinação de leniência, argumentando que houve falhas processuais, uma vez que a falta de cooperação internacional formal e possíveis irregularidades na meio das investigações.
Esse combinação, firmado em 2016, envolveu a confissão de crimes pela empreiteira e o pagamento de multas bilionárias, além de ter gerado informações cruciais para a pena de políticos e empresários. A medida de Toffoli, no entanto, não foi analisada pelo pleno do STF, o que gerou críticas por segmento de juristas e organizações uma vez que a Transparência Internacional. Desde portanto, os recursos contra a decisão permanecem parados há 18 meses, enquanto mais de centena processos foram suspensos, alguns com condenações já baseadas em confissões. A ONG destacou que o caso da Odebrecht transcende o Brasil, afetando investigações em pelo menos 12 países onde a empresa admitiu remunerar propinas, uma vez que Argentina, Peru e Estados Unidos. Esse cenário reforça a percepção de que o Judiciário brasiliano, ao invés de emendar eventuais erros da Lava Jato, estaria contribuindo para um efeito cascata de impunidade na região.
Impactos e Reflexos na América Latina
Os desdobramentos da decisão de Toffoli têm gerado consequências que vão além das fronteiras brasileiras, influenciando diretamente o combate à devassidão transnacional na América Latina. A Transparência Internacional apontou que a anulação das provas da Odebrecht já resultou na extinção de processos em países uma vez que Equador, México e Panamá, beneficiando réus uma vez que Marcelo Odebrecht e Antonio Palocci. Outrossim, o Judiciário brasiliano passou a negar cooperação em investigações internacionais, bloqueando o envio de dados e depoimentos que poderiam esclarecer esquemas de devassidão regionais. Guilherme France enfatizou que essa postura tem “reflexos sistêmicos”, transformando o Brasil em um exemplo negativo para a comunidade internacional. A organização também criticou a falta de revisão da decisão pelo pleno do STF, o que poderia trazer mais legitimidade ao processo.
O impacto é ainda mais grave diante da piora do Brasil no Índice de Percepção da Depravação, onde o país atingiu sua posição mais baixa na história. A denúncia à OEA, apoiada por capítulos da Transparência Internacional em nações uma vez que Colômbia e Venezuela, procura pressionar por uma resposta mais contundente contra a impunidade, enquanto analistas jurídicos alertam que a perenidade desse cenário pode minar a crédito no sistema judicial brasiliano e latino-americano uma vez que um todo.
Perspectivas para o Combate à Depravação
A denúncia da Transparência Internacional na OEA marca um momento crítico na discussão sobre o horizonte do combate à devassidão no Brasil e na América Latina. A organização pediu que a CIDH adote uma postura sistemática para monitorar a relação entre devassidão e violações de direitos humanos, sugerindo que decisões uma vez que a de Toffoli podem perpetuar a impunidade em larga graduação. No Brasil, o caso reacende o debate sobre o papel do STF na revisão de operações uma vez que a Lava Jato, com alguns defendendo que ajustes processuais são necessários, enquanto outros veem um desmonte deliberado de conquistas anticorrupção.
Para a Transparência Internacional, o caminho passa por fortalecer a transparência e a cooperação internacional, evitando que decisões monocráticas comprometam investigações de alcance global. O horizonte dependerá de uma vez que o STF lidará com os recursos pendentes e se haverá pressão internacional suficiente para volver o quadro atual. Enquanto isso, a sociedade brasileira segue acompanhando, com crescente suspeição, as ações do Judiciário, conforme assinalado pela ONG. Acesse mais informações em Agora Notícias Brasil.
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