Guilherme Benchimol, fundador da XP Investimentos, declarou em 23 de fevereiro de 2025 que o Brasil enfrenta um cenário econômico mais grave do que durante o impeachment de Dilma Rousseff. A asseveração foi feita durante o evento Journey, organizado pelo escritório Blue3 em Ribeirão Preto. Ele destacou que as contas públicas estão em pior estado hoje do que em 2016. Benchimol apontou essa deterioração uma vez que um fator médio em sua estudo.
O empresário ressaltou que há uma falta de nitidez sobre a direção econômica do país a longo prazo. Para ele, essa incerteza dificulta a construção de um envolvente favorável aos negócios. Ele enfatizou a urgência de medidas estruturantes para reorganizar as finanças do governo. Sem essas ações, Benchimol acredita que o Brasil seguirá enfrentando desafios significativos.
Benchimol também falou sobre a prestígio de atrair investidores estrangeiros para o país. Ele defendeu que uma redução estrutural dos juros seria necessário para esse objetivo.
Segundo o fundador da XP, altas taxas uma vez que os atuais 13,25% da Selic desencorajam o fluxo de capital. Ele vê potencial para uma melhora, mas condicionada a políticas fiscais mais robustas.
Durante o evento, o investidor observou que o cenário atual é mais volátil do que no pretérito recente. Essa volatilidade, na visão dele, afasta os estrangeiros que poderiam injetar recursos na economia brasileira. Benchimol sugeriu que o governo precisa fazer o “responsabilidade de lar” para mudar essa percepção. Ele acredita que a firmeza pode ser alcançada com esforço conjunto.
Sobre o câmbio, Benchimol evitou previsões precisas, mas destacou que o Brasil está “barato” hoje. Ele usou o exemplo de custos de vida, uma vez que almoçar nos EUA versus no Brasil, para ilustrar. Para o empresário, essa percepção de dispêndio insignificante poderia ser uma vantagem competitiva. No entanto, ele reconheceu que o horizonte do dólar é incerto e depende de muitos fatores.
A fala de Benchimol reflete preocupações compartilhadas por outros nomes do mercado financeiro. Ele aposta que, com ajustes na política econômica, o Brasil pode convergir para uma direção mais positiva.
O evento Journey serviu uma vez que palco para expor essas ideias a investidores e analistas. Suas palavras reforçam a relevância de debates sobre o rumo das contas públicas em 2025.
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