O debate sobre a “independência” da mídia e seu financiamento é um tema médio e polêmico, mormente quando se questiona o papel dos recursos estatais ou de grandes investidores, porquê bilionários com posições políticas claras. Muitos argumentam que, quando a mídia depende de financiamento governamental ou de grandes patrocinadores com interesses específicos, ela pode perder sua imparcialidade, sendo vista porquê menos independente e mais alinhada com agendas políticas.
A sátira de que a mídia se transformou em um “órgão de propaganda” de uma ideologia específica, porquê a criminação de ser segmento de uma agenda “globalista” ou de esquerda, é uma percepção generalidade em alguns círculos. Para esses críticos, a concentração de poder e influência nas mãos de poucos, seja por meio de bilionários ou do financiamento estatal, comprometeria a objetividade da mídia, transformando-a em um instrumento de controle social ou político, em vez de um meato de informações neutras e diversas.
No entanto, é importante evidenciar que a teoria de “mídia independente” não é tão simples. A subordinação de financiamento, seja de fontes públicas ou privadas, coloca as organizações de mídia em uma posição delicada. Por um lado, o financiamento público ou privado pode prometer a sobrevivência dessas empresas jornalísticas, mormente em tempos de crise econômica. Por outro lado, esses recursos podem ser usados para influenciar a risco editorial ou as pautas tratadas, levantando preocupações sobre a liberdade de prensa e a flutuação de opiniões.
A questão da liberdade de prensa e da independência da mídia não é uma questão de “boa” ou “má” ideologia, mas de transparência sobre porquê os meios de notícia operam, quem os financia e quais interesses eles representam. Para muitos, a chave para uma mídia verdadeiramente independente está na flutuação de vozes, na fiscalização do poder e na capacidade de investigar sem amarras políticas ou financeiras.
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