O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou impor tarifas de 100% sobre produtos dos países do BRICS caso eles criem uma moeda própria que substitua o dólar americano em suas transações internacionais. Essa enunciação foi feita em novembro de 2024, em seguida uma reunião de cúpula do BRICS em Kazan, Rússia, onde os países-membros discutiram a possibilidade de estabelecer meios de pagamento alternativos ao dólar. Trump deixou simples que essa medida seria uma resposta direta para prometer que o dólar permaneça porquê a moeda dominante no transacção internacional.
Trump utilizou sua plataforma social, Truth Social, para expressar sua posição, afirmando que os países do BRICS devem se comprometer a não produzir uma novidade moeda ou concordar qualquer outra moeda que substitua o dólar americano. Ele ressaltou que, caso não houvesse esse compromisso, as nações enfrentariam tarifas massivas e deveriam “expressar adeus às vendas para a maravilhosa economia norte-americana”. Essa ameaço foi interpretada porquê uma tentativa de manter a preeminência do dólar, principalmente em um contexto onde os países do BRICS, constituído por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, buscam reduzir a submissão da moeda americana.
A resposta de Trump a essa potencial mudança no cenário econômico global reflete uma política externa e econômica protecionista, uma ininterrupção das práticas de seu primeiro procuração, onde impôs tarifas sobre várias importações. O pregão de tarifas de 100% pode ser visto porquê um movimento estratégico para dissuadir o BRICS de seguir com planos de desdolarização, uma vez que tais tarifas poderiam devastar as exportações dos países membros para os EUA, um dos maiores mercados consumidores do mundo.
A discussão sobre a geração de uma moeda própria ou a utilização de outras moedas em transações comerciais dentro do BRICS tem sido um tema recorrente nas reuniões do conjunto.
O presidente brasiliano, Luiz Inácio Lula da Silva, tem sido um dos defensores de uma escolha ao dólar, promovendo a teoria de que as transações dentro do grupo poderiam ser realizadas em moedas locais ou até em uma novidade moeda do BRICS. No entanto, a ameaço de Trump introduz uma novidade dimensão de risco e incerteza para qualquer progressão nesse sentido.
A repercussão internacional da enunciação de Trump foi significativa, com analistas debatendo as implicações econômicas e geopolíticas de tal ameaço.
Enquanto alguns veem essa postura porquê uma prova de força para manter o dólar porquê moeda de suplente mundial, outros consideram a possibilidade de que isso possa correr a procura por alternativas ao dólar pelos países do BRICS, principalmente se perceberem que a ameaço de Trump é mais uma tática de negociação que uma política definitiva. Essa situação destaca as tensões entre a política econômica dos EUA e as aspirações de autonomia financeira dos países emergentes.