O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) disse nesta terça-feira (28) que as pessoas que deixam o Brasil e vão viver ilegalmente fora do país – principalmente os Estados Unidos – buscam por oportunidades de desenvolvimento. Em entrevista ao meio do jornalista Cláudio Dantas, Zema criticou governos do PT e citou seu contexto familiar uma vez que exemplo de procura por prosperidade no exterior.
O governador criticou problemas estruturais do Brasil, destacando a ida para outros países em procura de melhores condições de vida. Segundo ele, “o problema não é deportar brasílico, não é estar amarrado ou não, o problema é o Brasil não dar condições de alguém permanecer cá com esperança”, disse, em menção aos brasileiros que foram deportados dos Estados Unidos e desembarcaram algemados no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, no último sábado (25).
Para Zema, a solução está em transformar o Brasil em um país que ofereça desenvolvimento e boas oportunidades. Em uma sátira ao PT, o governador afirma que nas últimas duas décadas houve uma significativa debandada de brasileiros para o exterior.
“O governo PT, que hoje administra o país, já teve aí 20 anos de oportunidade para fazer diferença e me parece que pouco fez”, afirmou. Porquê exemplo pessoal, Zema menciona a própria filha, que mora há sete anos em Londres e decidiu permanecer na Europa. “Ela me fala: pai, eu vou permanecer porque na minha extensão, ela trabalha com cinema, eu tenho muito mais oportunidades cá na Europa do que no Brasil. Portanto eu vejo essa dificuldade dentro da minha família”, afirma.
‘Poderosos distribuem favores’
Zema ainda comparou o Brasil a outros países que, décadas detrás, eram mais pobres, mas conseguiram continuar. “Nós temos países que eram até mais pobres do que o Brasil há 50 ou 60 anos, uma vez que a Coreia e vários países da Ásia, que hoje atraem imigrantes, em vez de expulsarem o seu povo de lá”.
Em contrapartida, ele acredita que o Brasil optou por um caminho semelhante ao da Venezuela, de onde muitos cidadãos emigram. “Nos acostumamos a ser um país onde os poderosos, aqueles que se apropriam do poder, distribuem favores entre eles, se consideram os donos do Estado”, disse o governador de Minas Gerais.
Ele também criticou serviços públicos brasileiros, uma vez que instrução, saúde e segurança, que ele vê uma vez que causas para a falta de oportunidades no país.
“A população fica a ver navios, não tem uma escola que funcione, não tem um sistema de saúde que dê um atendimento adequado, não tem uma segurança que também dê essa firmeza na vida.” Por término, Zema reforçou a sisudez da violência no Brasil, destacando que “40 milénio mortes por ano” são registradas, o que contribui para que muitas pessoas vejam o horizonte fora do país.
Fluxo migratório
Apesar de reportar diretamente governos recentes, o fluxo migratório em Minas Gerais começou a aumentar com a chegada de trabalhadores dos Estados Unidos em Governador Valadares. Em 1942, engenheiros norte-americanos chegaram à cidade para trabalhar na ampliação da Estrada de Ferro Vitória a Minas, que conecta Vitória (ES) a Belo Horizonte.
Posteriormente a epílogo das obras, enquanto a maioria dos engenheiros retornou aos EUA, um deles, publicado uma vez que Mister Simpson, optou por permanecer em Governador Valadares com a família. Eles fundaram a primeira escola de inglês da cidade e promoveram programas de intercâmbio, facilitando que jovens locais estudassem nos Estados Unidos.
Mais tarde, a transmigração significativa de moradores de Governador Valadares para o país norte-americano ganhou outros contornos sociais e econômicos a partir da dez de 1960.