Trinta e seis deputados filiados a cinco partidos que integram a base de Lula assinam pedido de impeachment do presidente previsto para ser protocolado na Câmara, na semana que vem. Parlamentares do MDB, União Brasil, PSD, Republicanos e PP se juntaram ao PL e a outras legendas de oposição para cobrar o retraimento do mandatário.
Essas legendas – que aderiram ao governo, mas possuem núcleos bolsonaristas – estão distribuídas da seguinte maneira na Esplanada:
- O União Brasil tem três ministros: Juscelino Fruto (Comunicações), Celso Sabino (Turismo) e Waldez Góes (Desenvolvimento Regional);
- O PSD também conta com três representantes no primeiro escalão do governo Lula: Alexandre Silveira (Minas e Vontade), Carlos Fávaro (Lavoura) e André de Paula (Pesca);
- O MDB é representado pelos ministros Renan Fruto (Transportes), Jáder Fruto (Cidades) e Simone Tebet (Planejamento);
- Já o PP conta com o Ministério do Esporte, chefiado por André Fufuca, ex-líder da {sigla} na Câmara;
- O Republicanos comanda Portos e Aeroportos com o deputado Silvio Costa Fruto.
De autoria do deputado Rodolfo Nogueira (PL), o pedido de impeachment soma até o momento 117 signatários e tem porquê base irregularidades apontadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) no programa Pé-de-Meia, do Ministério da Ensino (MEC).
O pedido de retraimento conta ainda com o escora de parlamentares de Cidadania, Podemos, Novo e PRD. A coleta de assinaturas teve início em seguida o TCU bloquear recursos bilionários destinados ao Pé-de-Meia, principal aposta do governo Lula na espaço da instrução.
Esse programa fornece incentivo financeiro para estudantes do Ensino Médio inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico). O favor, de conciliação com o governo federalista, funciona porquê uma poupança, paga em segmento ao termo de cada ano letivo. O objetivo é evitar a evasão escolar dos jovens em situação de vulnerabilidade social.
Congressistas de oposição denunciam ter “pedalada fiscal”, uma vez que foram empregados recursos que não estavam previstos em lei. A suposta pedalada seria de R$ 3 bilhões, segundo apontou o deputado Sanderson (PL-RS) ao TCU.
Marcel Van Hattem (Novo-RS) citou o impeachment de Dilma Rousseff, oficialmente causado por uma pedalada: “Há claros motivos para impeachment. Não havia previsão permitido para a utilização de recursos do orçamento da União para o programa Pé-de-Meia. É um transgressão contra o orçamento, assim porquê foram as pedaladas fiscais que acabaram baseando o impeachment de Dilma Rousseff. Temos que ir para as ruas”.
Nomes
Entre os partidos da base, os deputados que apoiaram o impeachment de Lula são:
PSD (4 deputados)
• Sargento Fahur (PSD-PR)
• Rodrigo Estacho (PSD-PR)
• Ismael dos Santos (PSD-SC)
• Stefano Aguiar (PSD-MG)
PP (8 deputados)
• Evair Vieira de Melo (PP-ES)
• Dr. Luiz Ovando (PP-MS)
• Representante Fabio Costa (PP-AL)
• Clarissa Tércio (PP-PE)
• Pedro Westphalen (PP-RS)
• Silvia Cristina (PP-RO)
• Covatti Fruto (PP-RS)
• Afonso Hamm (PP-RS)
União Brasil (16 deputados)
• Rodrigo Valadares (União-SE)
• Kim Kataguiri (União-SP)
• Coronel Assis (União-MT)
• Rosangela Moro (União-SP)
• Nicoletti (União-RR)
• Dayany Bittencourt (União-CE)
• Felipe Francischini (União-PR)
• Coronel Ulysses (União-AC)
• Nelsinho Padovani (União-PR)
• Zacharias Kalil (União-GO)
• Cristiane Lopes (União-RO)
• Pastor Diniz (União-AC)
• Alfredo Gaspar (União-AL)
• Dr. Fernando Supremo (União-RO)
• Eduardo Velloso (União-AC)
• Maurício Roble (União-RO)
Republicanos (3 deputados)
• Franciane Bayer (Republicanos-RS)
• Messias Donato (Republicanos-ES)
• Roberto Duarte (Republicanos-AC)
MDB (5 deputados)
• Pezenti (MDB-SC)
• Representante Palumbo (MDB-SP)
• Thiago Flores (MDB-RO)
• Simone Marquetto (MDB-SP)
• Osmar Terreno (MDB-RS)