Nesta segunda-feira (27), a Quaest divulgou sua primeira pesquisa de 2025 sobre a avaliação do governo, revelando os piores índices de aprovação do atual procuração.
Os dados mostram que 49% dos entrevistados desaprovam a gestão, enquanto 47% ainda a aprovam. Trata-se de uma queda significativa em relação à pesquisa anterior, quando 52% expressaram aprovação. Outrossim, 37% dos entrevistados classificaram o governo porquê “ruim ou péssimo” (na presença de 31% na pesquisa anterior).
Os membros do Planalto, no entanto, atribuíram essa piora na avaliação de janeiro às supostas “fake news” relacionadas ao monitoramento do Pix. Curiosamente, a própria pesquisa identifica que a tentativa de revistar transações supra de R$ 5 milénio foi o fator mais citado entre os motivos de insatisfação, assinalado por 11% dos entrevistados porquê a pior notícia recente. É evidente, porém, que o incidente não se trata de “fake news”. A asseveração é, na verdade, uma tentativa de deslegitimar críticas legítimas, tornando-se, ironicamente, a verdadeira “fake news”.
A reação pública foi tão contundente que, em seguida dias de indignação crescente, o governo federalista decidiu revogar a normativa. Robinson Barreirinhas, secretário da Receita Federalista, justificou o recuo afirmando que a decisão foi tomada “apesar de estar tudo correto com ela”. Essa enunciação contraditória, quase constrangedora, exclusivamente reforça o esforço de transferir a culpa para “fake news disseminadas nas redes sociais”, enquanto os fatos mostram o contrário. O mais surpreendente é que, em uma tentativa de mitigar os danos à imagem do governo, a Secretaria de Informação Social da Presidência (Secom) já colocou em marcha uma campanha publicitária que, de negócio com a pilar de Igor Gadelha, do site Metrópoles, destacará o Pix porquê “seguro, sigiloso e sem taxas”.
Essa iniciativa, que custará “meros” R$ 50 milhões, demonstra uma clara prioridade em reconstruir a narrativa do governo, em vez de abordar os problemas reais que geraram a insatisfação.
O governo Lula acredita que pode resgatar a crédito popular despejando milhões em uma campanha publicitária. No entanto, parece cego ao que realmente mobilizou a população de forma esmagadora contra a “polêmica do Pix”. Não foram boatos, nem distorções: foi a verdade, escancarada pelo vídeo do deputado federalista Nikolas Ferreira, que alcançou números estrondosos ao expor aquilo que o governo tentou maquiar. Jornal da cidade