Sansão Barakesan, 31 anos, trabalha uma vez que acompanhante há mais de 10 anos em São Paulo, atendendo somente o público feminino e casais (ainda que, nesse caso, interaja somente com a mulher).
Acompanhantes uma vez que Sansão cumprem vários papéis, e são procurados tanto para serem uma companhia, quanto para o sexo em si. Em conversa com a GQ Brasil, ele contou mais sobre o que aprendeu com o ofício.
O que as mulheres buscam
Ainda que universal, o primeiro recomendação do acompanhante dá é o de simplesmente ser um faceta bacana. “É preciso ter a mente oportunidade, não dá pra ser machista, não dá pra ser possessivo. Isso não existe, nós nascemos livres”, opina.
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O que muitas mulheres buscam ao ir detrás de um profissional uma vez que Sansão reflete também uma série de queixas sobre o comportamento dos homens: a falta de diálogo surge uma vez que um dos maiores problemas apontados pelas suas clientes.
“Há aquele faceta que era uma pessoa e, depois que casou, virou outro varão”, diz. “Tem muitas mulheres que falam que depois de um tempo de relacionamento, não recebem tanta atenção e carinho uma vez que no início”.
Ele conta que, em 2021, ele chegou a consultar com a sexóloga Erika Thinen para entender uma vez que se protar com uma crescente na discussão a reverência de papéis de gênero. “Ela me orientou de uma vez que flertar com uma mulher nos tempos de hoje, uma vez que se harmonizar, uma vez que deleitar e saber chegar em um matéria permitido”, explica.
“O primeiro passo foi me desconstruir, nós homens temos um estágio meio machista, infelizmente. Aprendi a ouvir mais as mulheres, a ser um varão mais sensível e prestativo”, lembra.
Quais mulheres buscam um acompanhante
Sansão explica que mulheres em diversas situações o procuram.”Algumas tem casamentos horríveis e sofrem com homens machistas, agressivos. Têm maridos que xingam, colocam a mulher para ordinário, uma tortura psicológica”, diz.
“Mulheres virgens, com mais de 40 anos também me procuram, por ainda terem temor de se relacionar”, adiciona Sansão. Outro perfil são de clientes que sofreram acidentes, ou que foram diagnosticadas com alguma doença uma vez que o cancro, e foram abandonadas por seus parceiros.
“O que eu estou achando mais permitido na minha curso atualmente, é que pessoas com deficiência tem me procurado, uma vez que cadeirantes, por exemplo. Não é porque a pessoa sofreu um acidente, que ela deixou de ser formosa, de ter seus desejos. Muitos homens abandonam suas esposas que ficaram paraplégicas, tetraplégicas, cegas… Acho que ninguém merece permanecer sozinho”.
Muitas das clientes entram em contato não necessariamente para ter relações sexuais. “Tem muitas mulheres que me procuram falando que gostariam de tomar um moca, de almoçar, passar um término de semana, conversar com alguém bacana, que a entendesse. Geralmente, estão na tira dos 45, 50 anos”.
Sansão acrescenta que as mulheres correm muitos riscos ao se relacionar com alguém que não conhece, uma vez que num aplicativo de relacionamento: “É melhor contratar um acompanhante, que vai te respeitar, prometer uma noite boa de sexo, do que um babaca que futuramente pode te agredir, te diminuir ou fazer um pouco pior”.
Manancial/Créditos: O Mundo
Créditos (Imagem de capote): Foto: Registo pessoal