Ao participar, nesta segunda-feira (13), da comemoração dos 164 anos de história da Caixa Econômica Federalista, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva enumerou uma série de contribuições do banco para a implementação de políticas públicas no país, o que garantiu, às camadas mais vulneráveis da população, aproximação a direitos básicos, “na construção de um Brasil mais desenvolvido, justo, inclusivo e feliz”.
Lula participou do evento por meio de videoconferência. “Há 164 anos, a Caixa trabalha pelo povo brasílico. Foi assim mesmo nos períodos mais sombrios da nossa história, a exemplo da escravidão”, disse o presidente, em meio à citação de casos de escravizados que teriam conseguido remunerar pela liberdade posteriormente o banco autorizar a preâmbulo de contas de poupança, onde suas economias eram guardadas.
“Um século e meio depois, temos a felicidade de milhões de brasileiros e brasileiras que podem recontar com a Caixa nos momentos mais importantes de sua vida”, acrescentou o presidente, ao referir uma série de políticas públicas, uma vez que Bolsa Família, Minha Lar Minha Vida, Pé-de-Meia e outros programas voltados a financiamento estudantil, à infraestrutura, ao empreendedorismo ou à produção de provisões, viabilizados com a ajuda do banco.
Lula destacou, também, o papel do banco para amenizar os efeitos negativos durante os momentos de crise financeira que ultrapassaram fronteiras. “Lembro que, sem a Caixa e os demais bancos públicos, nós não teríamos transformado numa simples marolinha no tsunami da crise financeira que varreu o mundo em 2008.”
“Sem falar na gestão operacional de quase milénio projetos do Novo PAC [Programa de Aceleração do Crescimento], com creches, escolas de tempo integral, hospitais, maternidades, policlínicas e outros equipamentos que melhoram a qualidade de vida de milhões de pessoas; e na retomada de quase 1,7 milénio obras que estavam paralisada; e nos investimentos em esporte e cultura”, acrescentou.
Entre suas lembranças, Lula disse que há momentos especiais relacionados à Caixa. Uma dessas lembranças foi durante seus dois primeiros mandatos, entre 2003 e 2010, quando 70 milhões de pessoas foram ‘bancarizadas’ pela primeira vez. “Isso equivalia à população, na estação, da Argentina e da Colômbia juntas.”
O presidente da Caixa, Carlos Antônio Vieira Fernandes, também destacou momentos históricos, em que o banco viabilizou serviços a escravizados, em 1884; às mulheres, que a partir da dezena de 1920 começaram a ser autorizadas a trabalhar em bancos; e, mais recentemente, nos investimentos da instituição em atletas paralímpicos, o que colaborou de forma significativa para o Brasil se tornar potência esportiva paralímpica.
“Ou por outra, somos o único banco que não está fechando agências. Pelo contrário, estamos levando agências a lugares do país onde não tem filial”, complementou.