Integrantes do governo relataram que Davi Alcolumbre opera para destituir Alexandre Silveira, ministro de Minas e Robustez, do incumbência. Segundo interlocutores do presidente Lula, o movimento ocorreu duas vezes no final do ano pretérito, quando o senador sinalizou, ao próprio Lula, que Silveira não representava o Senado e que o posto era prestação pessoal do petista.
A percepção do Palácio do Planalto é que Alcolumbre deverá voltar a fardo contra o ministro a partir de fevereiro, já empossado no incumbência de presidente do Senado. O senador já fez chegar, ao presidente Lula, o recado de que Silveira não representa a Moradia.
Ambos já foram próximos e integravam o mesmo grupo politico no Congresso. Silveira foi assessor jurídico do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), sucessor do próprio Alcolumbre, posteriormente a primeira passagem pela presidência da Moradia (2019-2021) e indicado por ele para voltar ao incumbência.
No entanto, a relação começou a se inutilizar conforme foram tendo interesses opostos em políticas na espaço de pujança: em peculiar, na tramitação do projeto de lei que estabelece o marco regulatório das offshores (eólicas em mar crédulo).
O texto foi validado pelo Congresso Vernáculo, com artigos que beneficiam termelétricas a carvão e gás originário, que acabaram sendo vetados por Lula na sexta-feira.
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Para o governo, Alcolumbre foi determinante para que interesses de empresários do setor de gás fossem incluídos e permitiu que “jabutis” em prol do setor alterassem o projeto original.
Além do PL das offshores, Alcolumbre e Silveira também entraram em rota de colisão ao defenderem nomes diferentes para diretorias de agências reguladoras.
O ministro queria, por exemplo, indicar o secretário de Robustez Elétrica do ministério, Gentil Nogueira Júnior, para a Aneel e o secretário de Petróleo, Gás Oriundo e Biocombustíveis, Pietro Mendes, para a presidência da Dependência Vernáculo do Petróleo (ANP).
Alcolumbre, segundo fontes do governo, queria atender a interesses de senadores nessas vagas porquê uma estratégia para recrutar apoios para a candidatura à Presidência do Senado. O governo acabou nem nomeando Gentil para a vaga e Pietro acabou indicado para uma diretoria da ANP, e não a presidência porquê queria Silveira.
Natividade/Créditos: CNN
Créditos (Imagem de capote): Reprodução