A presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, criticou a novidade parceria entre Mark Zuckerberg, CEO da Meta, e o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump. Em uma entrevista à Tutameia TV, Gleisi expressou preocupação com as mudanças na política de verificação de fatos da Meta, que inclui o termo do programa de checagem de fatos, o que ela vê uma vez que uma “federação política” entre Zuckerberg e Trump.
A decisão da Meta de desapertar a moderação de teor e permitir uma maior liberdade de frase nas suas plataformas, uma vez que o Instagram e o Facebook, foi anunciada por Zuckerberg, alinhando-se com o exposição de Trump sobre a exprobação nas redes sociais.
Gleisi argumentou que essa decisão pode influenciar negativamente o debate global e a disseminação de desinformação, mormente em um contexto onde a influência das redes sociais na opinião pública é significativa. Ela destacou que a parceria poderia ter implicações globais, afetando a forma uma vez que as informações são gerenciadas e distribuídas, potencialmente favorecendo narrativas que não são baseadas em fatos verificados.
A presidente do PT também apontou que “não vai ser fácil o embate” contra essa novidade política, indicando uma resistência esperada de setores que valorizam a checagem de fatos uma vez que mecanismo de combate à desinformação.
Outrossim, Gleisi chamou atenção para a urgência de uma regulação mais rigorosa das plataformas digitais, sugerindo que, com o retorno do Congresso em fevereiro, essa deve ser uma das prioridades. Ela enfatizou que o que acontece nos Estados Unidos tem repercussões além das fronteiras nacionais, afetando países uma vez que o Brasil. A sátira de Gleisi se insere em um debate mais espaçoso sobre a responsabilidade das empresas de tecnologia na moderação de teor e na preservação da integridade das informações em ambientes digitais.
A postura de Gleisi Hoffmann foi ecoada em postagens no X, onde internautas e comentaristas políticos discutiram a implicação dessa parceria para a democracia e a livre circulação de informações. A preocupação mediano é que, ao reduzir a checagem de fatos, a Meta e a gestão Trump poderiam inadvertidamente ou deliberadamente facilitar a propagação de notícias falsas e manipulação política através de plataformas de grande alcance.
A sátira de Gleisi não é isolada; ela reflete uma preocupação global em relação ao papel das grandes empresas de tecnologia na política, mormente em períodos eleitorais onde a desinformação pode influenciar o processo democrático. A enunciação da presidente do PT também abre espaço para um debate sobre a soberania do dedo e a urgência de políticas nacionais e internacionais que protejam a integridade informativa contra manipulações de grandes corporações e governos.