A Venezuela vive momentos de muita tensão e expectativa às vésperas do dia 10/01/25, data marcada para a posse do novo Presidente Venezuelano.
A ELEIÇÃO
A última eleição na Venezuela, marcada por tensões e disputas, culminou com a vitória do candidato da oposição, Edmundo González. Representante da Plataforma Unitária Democrática, de centro-direita, González afirmou que tomará posse em 10 de janeiro de 2025, apesar de ter se exilado no exterior para preservar sua liberdade e integridade.
O atual presidente Nicolás Maduro também declarou vitória no pleito. vale lembrar que Nicolás Maduro não apresentou as atas eleitorais nem dados detalhados das mesas de votação para justificar sua alegada vitória nas recentes eleições venezuelanas. A falta de transparência foi criticada tanto por observadores internacionais quanto pela oposição, que acusou o processo eleitoral de fraude. Aliás, três auditorias que deveriam ter sido realizadas em seguida a votação foram suspensas, evidenciando as suspeitas de fraude e manipulação do resultado eleitoral.
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A DITADURA
A sangrenta ditadura de Nicolás Maduro na Venezuela tem suas raízes na ditadura de Hugo Chávez, que estabeleceu uma política socialista no país desde 1999. Posteriormente a morte de Chávez em 2013, Maduro, portanto seu vice-presidente, assumiu o poder. Desde portanto, consolidou sua posição por meio de eleições questionáveis e repressão à oposição com mortes e violência, agravando a crise econômica com hiperinflação e escassez. Isso resultou em um êxodo massivo de venezuelanos, enquanto críticas internacionais e sanções se intensificaram, apesar do espeque de países aliados uma vez que Rússia, China e Cuba que sustentam o regime de pé.
MOMENTOS DECISIVOS
A Venezuela enfrenta uma situação de subida tensão e impaciência. Neste tópico, discuto os recentes movimentos da oposição e do regime de Nicolás Maduro em um momento decisivo na história do país.
O governo de Maduro se prepara para provar força e intimidar, apesar de seu evidente temor. Há relatos de revistas em carros, invasões em hotéis e pressões em bairros para dissuadir participações na marcha liderada por María Corina Machado em 9 de janeiro, além de armar milícias.
Padrino López e 18 generais declaram espeque a Maduro, com um grupo menor pronto para agir conforme as circunstâncias exigirem, sob o nome de “Código Vermelho para a Liberdade da Venezuela”. Estão cientes das possíveis consequências se os líderes do regime fugirem e já consideram um projecto B com espeque internacional.
A ditadura de Maduro frequentemente tomada estrangeiros sob acusações forjadas de terrorismo, uma estratégia para aumentar a impaciência da população e promover uma narrativa de vitimização. Esta prática inclui turistas de diversos países marcados uma vez que mercenários durante períodos críticos.
O VENCEDOR EDMUNDO GONZÁLES
A turnê de Edmundo González foi vista por alguns uma vez que bem-sucedida, apesar de ter se reunido com líderes da Argentina, Uruguai, Panamá e até com Joe Biden. No entanto, a pouquidade de encontros com Donald Trump ou Marco Rubio deixou um mal-estar. Trump discutiu uma provável ação militar norte-americana na Venezuela, destacando que todas as opções estavam sobre a mesa, reforçando que sua abordagem é focada em aspectos geopolíticos mais do que na ajuda direta às pessoas.
Chegará Edmundo na Venezuela? Dadas as circunstâncias atuais, parece improvável que ele consiga entrar no país, seja por via aérea ou terrestre. Diosdado já avisou que qualquer avião não autorizado será interceptado. Edmundo deve permanecer na República Dominicana, aguardando uma vez que os eventos irão se desdobrar.
MARÍA CORINA MACHADO
María Corina Machado é uma política venezuelana, fundadora do partido Vente Venezuela, que é um partido político de direita na Venezuela, fundado em 2012 por ela prórpia. O partido é espargido por sua poderoso postura liberal e pró-mercado, defendendo reformas econômicas significativas e uma governança transparente.
María Corina Machado se destacou uma vez que deputada na Plenário Pátrio e tem sido uma voz influente na oposição à ditadura de Nicolás Maduro. Sua curso política enfrentou desafios significativos, incluindo ser impedida de disputar eleições e as seguidas ameaças de prisão e sequestro , numa tentativa do regime de silenciar a principal líder política popular no país.
QUAL SERÁ O SEU PAPEL NESSES DIAS?
Ela lidera o movimento libertário e tem percorrido o país com uma mensagem de esperança, tornando-se a figura mediano, mais até do que Edmundo. Se ela for às ruas, as pessoas a seguirão, pois ela tem demonstrado coragem suficiente para enfrentar os criminosos no poder. Apesar dos esforços de perseguição, ela não foi capturada e agora é o objectivo principal da ditadura.
O QUE ACONTECERÁ SE ELA FOR CAPTURADA?
O projecto é que ela apareça na marcha para que a população a proteja, mas evadir será difícil e pode desencadear um grande levante que poderia resultar em mortes e um ataque ao palácio de Miraflores. Essas mortes seriam um golpe duro para a ditadura, que poderia ser derrubada. María Corina está disposta a malparar tudo por seu país. Se a ditadura não tombar, inicia-se uma novidade período de pressão sobre Maduro, que poderia tombar em poucos meses.
O QUE PODEMOS ESPERAR?
Com clima tenso e muita confusão nas ruas, o horizonte da Venezuela é tão incerto uma vez que a posse de Gonzáles ou o horizonte regime de Maduro. Os venezuelanos e a américa latina vivem dias decisivos diante das data que se aproxima.
Nascente/Créditos: Gustavo Reis