O presidente Luiz Inácio Lula da Silva demitiu Paulo Pimenta do missão de ministro da Secretaria de Notícia Social (Secom) na manhã do dia 7 de janeiro de 2025. A decisão foi comunicada em seguida uma reunião no Palácio do Planalto, onde Lula expressou sua insatisfação com o desempenho da notícia do governo, mormente em relação à percepção pública das ações governamentais. Para substituí-lo, Lula nomeou Sidônio Palmeira, o marqueteiro responsável pela campanha presidencial de 2022, que assumirá o comando da Secom na próxima semana.
A deposição de Pimenta vem em seguida meses de especulação sobre sua permanência no missão, com críticas internas e externas à eficiência da notícia governamental. Lula já havia expressado publicamente sua frustração com a forma uma vez que as realizações do governo estavam sendo comunicadas à população, indicando que a mudança era iminente. A saída de Pimenta foi oficialmente anunciada através de uma publicação no Quotidiano Solene da União, com a justificativa de que o governo precisava de uma novidade abordagem para melhorar a imagem e a eficiência de suas mensagens.
Pimenta, que também era deputado federalista licenciado pelo PT do Rio Grande do Sul, havia assumido o comando da Secom no início do governo de Lula. Durante sua gestão, enfrentou desafios uma vez que a coordenação das ações de notícia durante a pandemia e a resposta a crises políticas. A sátira mais direta veio do próprio Lula, que em diversas ocasiões reclamou da falta de notícia eficiente sobre os programas e políticas implementadas.
Posteriormente a deposição, Paulo Pimenta deve retornar à Câmara dos Deputados, onde poderá assumir um novo papel na liderança do governo ou em outra função ainda a ser definida.
A troca por Sidônio Palmeira, publicado por sua expertise em marketing político, sugere uma tentativa de revitalizar a imagem do governo e melhorar a notícia estratégica, mormente em um ano que se aproxima de novas eleições e onde a popularidade de Lula mostra sinais de declínio em algumas pesquisas.
A reação nas redes sociais e na mídia foi imediata, com postagens destacando tanto a sátira à gestão de Pimenta quanto as expectativas sobre a novidade direção da Secom sob Palmeira.
A decisão de Lula reflete uma preocupação com a narrativa pública e a premência de transmitir melhor as ações e os feitos do governo, apontando para uma reformulação mais ampla na equipe ministerial de notícia.