Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, estendeu um invitação formal ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terreno (MST) para sua posse em 10 de janeiro de 2025. Em resposta, o MST confirmou sua presença no evento. Essa confirmação veio através de João Pedro Stédile, um dos líderes do movimento, que anunciou que uma delegação de muro de dez militantes, incluindo ele próprio, estaria presente para a cerimônia. O invitação e a participação do MST foram destacados em várias postagens no X, refletindo a perpetuidade do espeque do movimento ao governo de Maduro.
O MST tem uma relação histórica de espeque ao regime chavista, com o movimento já tendo participado de projetos agrícolas na Venezuela e festejado a vitória de Maduro nas eleições de 2024, apesar das controvérsias e denúncias de fraude eleitoral. A presença do MST na posse de Maduro é vista por alguns uma vez que um sinal de solidariedade ideológica, enquanto outros criticam essa associação, mormente em um contexto onde a comunidade internacional questiona a legitimidade da reeleição de Maduro.
A decisão do MST de comparecer à posse ocorre em um momento onde o governo brasílico, liderado por Luiz Inácio Lula da Silva, não enviará um representante de cima escalão, optando por ser representado unicamente pela embaixadora do Brasil em Caracas, Glivânia Maria de Oliveira. Oriente gesto protocolar indica um distanciamento entre o governo brasílico e a gestão de Maduro, apesar de Lula ter recebido Maduro com honras no Planalto anteriormente.
A participação do MST na posse de Maduro foi tema de discussão em redes sociais, onde postagens destacaram tanto o espeque do movimento à Venezuela quanto as críticas à situação política e humanitária no país sul-americano.
O MST justifica sua presença uma vez que um reforço ao projeto de reforma agrária e desenvolvimento comunitário que o movimento tem promovido em colaboração com o governo venezuelano, mormente no estado de Bolívar.
Esta relação entre o MST e o governo de Maduro também levanta questões sobre a influência de movimentos sociais brasileiros na política externa, mormente quando se trata de regimes controversos.
A presença do MST na posse de Maduro pode ser interpretada uma vez que um ato de resistência contra o que eles veem uma vez que “imperialismo” e “mediação estrangeira”, apesar das críticas internacionais sobre a democracia e os direitos humanos na Venezuela sob o comando de Maduro.