O Palácio do Planalto escolheu a primeira-dama Janja (foto) para perfurar a cerimônia alusiva aos atos de 8 de janeiro de 2023.
É sintomático que a rombo do 8 de janeiro de Lula (PT), alegadamente em resguardo da democracia (mas, na verdade, uma estratégia política para desgastar os adversários), tenha sido feita por alguém que não recebeu nenhum voto.
“No dia 1º de janeiro de 2023, vivíamos um momento histórico de esperança e de novos tempos. Vibrávamos porque o paixão tinha vencido o ódio. Uma semana depois, o ódio ocupou esse espaço, tentando sufocar a esperança”, afirmou a primeira-dama.
“Estamos cá para festejar e substanciar a democracia e para integrar ao povo brasílio seu patrimônio inteiramente restaurado”, acrescentou.
Durante seu oração, Janja relacionou o incidente de vandalismo de 2023 às “falas fascistas e autoritárias”, atribuídas por Lula e pelo PT à direita e aos apoiadores de Jair Bolsonaro.
“O Palácio do Planalto, onde estamos hoje, foi vítima do ódio que estimula e continua estimulando atos antidemocráticos, que continua estimulando falas fascistas e autoritárias. Para isso, a nossa resposta é a união, a solidariedade e o paixão.”
O ódio de Janja
Enquanto prega o paixão, a primeira-dama de Lula tem se envolvido em uma série de episódios, com recta a reclamações nos bastidores dos ministérios sobre sua regular interferência em assuntos do governo.
Em algumas ocasiões, publicações despropositadas feita por ela em redes sociais lhe renderam críticas da opinião pública.
Durante um dos painéis da cúpula do G20, Janja direcionou um xingamento ao proprietário do X, dizendo “f*** you, Elon Musk”, incidente que repercutiu negativamente.
Na mesma ocasião, ela chamou de “bestão” o morador de Santa Catarina, espargido porquê Tiü França, que se explodiu e morreu em frente ao Supremo Tribunal Federalista (STF), depois lançar rojões contra a estátua da Justiça.
E Maduro?
Apesar de festejar a democracia no Brasil, Lula segue dando suporte à ditadura de Nicolás Maduro na Venezuela.
O governo brasílio não está entre os oito países que reconheceram a vitória do opositor Edmundo González Urrutia na última eleição, e prevê uma representante para a posse de Maduro, marcada para 10 de janeiro, dois depois do evento em que os petistas supostamente celebrarão a democracia.
O Contraditor