O deputado federalista Paulo Pimenta, que ficou publicado no cenário político uma vez que “Serra”, está prestes a deixar seu função no Ministério da Notícia do Governo Lula, depois uma série de insatisfações internas. Embora tenha sido um dos principais aliados do presidente, sua passagem pela Secom tem sido marcada por críticas, mormente devido à falta de sintonia com a primeira-dama Janja Lula da Silva e à insatisfação de Lula com a informação do governo.
Pimenta, que sempre foi visto uma vez que um “subserviente” do presidente Lula, não conseguiu encontrar o tom adequado para mourejar com Janja, o que gerou um envolvente de desconforto no governo. Essa situação culminou em uma série de críticas sobre sua performance avante da Secom, e até mesmo Lula, em enunciação no início de dezembro, afirmou que seria necessário fazer “correções” na espaço, indicando que mudanças eram inevitáveis.
Nos próximos dias, a expectativa é que Pimenta seja substituído por Sidônio Palmeira, um marqueteiro de destaque que trabalhou na campanha de Lula em 2022. A escolha de Palmeira para o função visa uma renovação na informação do governo, em um momento em que Lula tem demonstrado a premência de melhorar a fala política e a imagem do governo junto à população.
Além das críticas sobre sua atuação na informação, a situação eleitoral de Pimenta no Rio Grande do Sul também é bastante negativa. Seu desempenho durante as enchentes que atingiram o estado foi considerado desastroso, o que afetou ainda mais sua popularidade. Tudo leva a crer que sua curso política, que já se desenhava com grandes aspirações – incluindo o sonho de governar o estado –, está em seus últimos dias. A saída de Pimenta do ministério parece ser unicamente o início de um processo de esgotamento político que pode marcar o término de sua trajetória.
Com a verosímil troca de comando na Secom e a crise de imagem que o envolve, o porvir de Paulo Pimenta na política brasileira parece estar cada vez mais incerto. Se seus dias uma vez que ministro já estão contados, resta saber se sua curso política, que teve altos e baixos, terá mais espaço ou se será definitivamente relegada ao pretérito.
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