O ministro-chefe da Secretaria de Notícia Social da Presidência da República (Secom), Paulo Pimenta, anunciou na tarde desta terça-feira (7) que está deixando o comando da pasta por decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Pimenta está no missão desde o início da atual gestão, em janeiro de 2023. Em seu lugar, assumirá o publicitário baiano Sidônio Palmeira.
“O presidente tem uma leitura muito precisa de que nós tivemos uma primeira período do governo, que foi uma período de reconstrução, uma período de reposicionamento dos programas, das ações do governo. E, a partir de 2025, vamos entrar em uma período novidade do governo, que é aquilo que a gente labareda do período da colheita, dos resultados. E o presidente quer ter primeiro da Secom uma pessoa que tenha um perfil dissemelhante do que eu tenho. Um profissional de informação, uma pessoa que tenha experiência, que tenha talento, originalidade, capacidade de poder praticar essa tarefa e coordenar essa política de informação do governo no próximo período”, afirmou Pimenta, em seu gabinete, em pregão a jornalistas que cobrem o Palácio do Planalto.
A troca já estava decidida, mas foi sacramentada em conversa entre Lula e Pimenta durante a manhã, conforme agenda solene do presidente. A atual equipe de Pimenta já está fazendo a transição com os indicados do horizonte ministro. Na secretaria executiva da pasta, segundo missão mais importante, o também publicitário Thiago César assumirá no lugar do legista Ricardo Zamora.
Sidônio Palmeira atua há décadas em campanhas políticas, incluindo a vitoriosa eleição de Lula em 2022, e a de políticos baianos do PT, uma vez que Rui Costa e Jacques Wagner. Palmeira vai tomar posse no missão no início da semana que vem, em cerimônia no Planalto.
“Eu vou fazer o sumo provável para informar e manter a transparência que esse governo tem. Eu faria até um paralelo, que é um segundo tempo que estamos começando”, afirmou Sidônio, em suas primeiras palavras uma vez que horizonte ministro. “O governo fez muito durante esse período, esses dois anos, e oriente é o nosso repto”, acrescentou o publicitário, que garantiu ainda que terá uma relação próxima com a prelo.
Notícia do dedo
O próximo ministro da Secom destacou a premência que tornar a gestão do governo cada vez mais do dedo, com impacto na informação. “É importante também que a gestão não seja analógica, que comunique uma vez que as pessoas estão sendo atendidas, sei lá, na espaço de saúde, é importante que comunique, numa segmento de vacinação, por exemplo, que as pessoas saibam onde é para se vacinar e tudo. Isso é uma forma de informação que muitas vezes não sai somente cá da Secom. Pode trespassar também de um aplicativo”, afirmou.
“Tem uma reparo também, na segmento do dedo, que as pessoas colocam, alguns dizem assim: ‘que é analógico’ [o modelo de comunicação do governo]. Acho que a gente precisa evoluir nisso. Já é um início, mas precisa ter uma evolução. E é importante, isso é papel do governo, [o de] remeter. É um papel e uma obrigação do governo remeter o que foi feito. E também até para as pessoas poderem usufruir dos feitos do governo”, reforçou.
Primeira experiência
Sidônio Palmeira também disse nunca ter trabalhado em nenhum governo e recusou o rótulo de marqueteiro. “Sou uma pessoa que nunca trabalhou em governo, portanto venho, assim, da iniciativa privada. Sou publicitário. Alguns chamam de marqueteiro. Eu não palato muito do termo ‘marqueteiro’, porque fica parecendo que a gente vai transformar qualquer coisa no melhor, mas não é isso. Acho que a gente tem que publicar as características”, disse.
A Secom é o órgão responsável por formular e implementar a política de informação e divulgação social do Poder Executivo federalista, promover a relação do governo federalista com a prelo, formular e implementar ações para entrada à informação, manobra de direitos e combate à desinformação, entre outras ações.
Horizonte de Pimenta
Paulo Pimenta, que está licenciado do procuração de deputado federalista pelo Rio Grande do Sul, informou que tirará muro de uma semana de férias, para resfolgar com a família, e só depois se reapresentará ao presidente Lula para definir seu horizonte em qualquer outro missão dentro do governo ou em outra missão política, que pode ser inclusive o retorno à Câmara dos Deputados.
“Eu vou conversar com o presidente sobre quais são as minhas tarefas, as minhas funções, o que eu vou fazer para a frente. Pedi para ele, portanto, que me desse pelo menos esses dias, para que eu não seja eleito agora para qualquer outra função e eu tenha que, de novo, delongar a possibilidade de ter uma semana de férias, de dez dias de férias”, afirmou.