O presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversou nesta terça-feira (7), por telefone, com o Emir do Procurar, o xeique Tamim Bin Hamad Al Thani. Na chamada, segundo o Palácio do Planalto, os líderes trocaram impressões sobre a relação bilateral entre os dois países, que esse ano completa 50 anos.
Lula também acertou a vinda do Emir ao Brasil leste ano, retribuindo a visitante que o presidente havia feito ao país em novembro de 2023. O xeique Tamim Bin Hamad Al Thani esteve no Rio de Janeiro, em novembro pretérito, para a Cúpula do G20, organizada pelo governo brasílio.
Lula aproveitou a relação para cumprimentar o Procurar pelo escora à Coligação Global contra a Miséria e a Pobreza e pela decisão de sediar a primeira Cúpula da Coligação, que será em novembro deste ano, em paralelo à Cúpula Mundial de Desenvolvimento Social da Organização das Nações Unidas, em Doha, capital do país mouro.
Lançada justamente na Cúpula do G20, por iniciativa do governo do Brasil, a Coligação conta com a adesão formal de 82 países, dois grandes blocos regionais, que são a União Europeia e a União Africana, 24 organizações internacionais, nove instituições financeiras e 31 organizações filantrópicas e não governamentais.
A adesão, que começou em julho e segue oportunidade, é formalizada por meio de uma enunciação, que define compromissos gerais e específicos, os quais são alinhados com prioridades e condições específicas de cada subscritor.
Entre as ações estão os “Sprints 2030”, que são uma tentativa de erradicar a lazeira e a pobreza extrema por meio de políticas e programas em grande graduação.
A Coligação Global espera inferir 500 milhões de pessoas com programas de transferência de renda em países de baixa e média-baixa renda até 2030, expandir as refeições escolares de qualidade para mais 150 milhões de crianças em países com pobreza infantil e lazeira endêmicas e recepcionar bilhões em crédito e doações por meio de bancos multilaterais de desenvolvimento para implementar esses e outros programas.
A Coligação terá governança própria vinculada ao G20, mas que não será restrita às nações que integram o grupo.
A governo ficará a função de um Parecer de Campeões e pelo Mecanismo de Pedestal. O sistema de governança deverá estar operacional até meados de 2025. Até lá, o Brasil dará o suporte temporário para funções essenciais.