Uma funcionária do SBT, que estava em tratamento contra um cancro no cérebro, foi demitida durante uma recente “regeneração” no departamento de jornalismo da emissora, gerando revolta e indignação. A mulher, que preferiu não ser identificada, havia sido contratada pelo SBT em 2017 e descobriu o cancro em 2019.
Ela expressou seu insatisfação, criticando a emissora por não assumir a responsabilidade pelo seu estado de saúde e por limitar o seu favor de convênio médico a somente mais seis meses em seguida a destituição.
A destituição ocorreu em meio a uma série de cortes no setor de jornalismo do SBT, uma decisão tomada sob a gestão do novo diretor pátrio de jornalismo, Leandro Cipoloni. A funcionária, que trabalhava na produção do “SBT Brasil” e tinha passagem pelo “Primeiro Impacto”, afirmou que sua destituição foi “obsceno”, apesar de não ser proibido. Ela argumentou que o SBT permitiu que ela mantivesse o convênio médico por um período limitado, tempo insuficiente para prometer a perenidade do tratamento que custa aproximadamente R$ 40 milénio por mês.
A reação da funcionária foi imediata e pública, compartilhando seu insatisfação com a prelo. Ela mencionou que havia contatado o Sindicato dos Jornalistas e seu legista para buscar ajuda, ressaltando que, sem o convênio, seu tratamento poderia ser interrompido, o que ela descreveu uma vez que uma “sentença de morte”. O diagnóstico de adenocarcinoma de pulmão com metástase cerebral, tratado com um medicamento chamado lorbrena, não disponível no SUS, agrava ainda mais sua situação.
Depois a divulgação da notícia, a presidente do SBT, Daniela Beyruti, afirmou em uma publicação nas redes sociais que não estava cônscio da destituição da funcionária com cancro e prometeu investigar o caso.
Essa enunciação veio à tona em seguida a repercussão da notícia em diversos meios de informação e postagens em redes sociais, onde a indignação do público se manifestou, criticando o tratamento oferecido a uma pessoa em situação de vulnerabilidade.
Leste caso levanta questões sobre os direitos dos trabalhadores em tratamento de saúde grave, a responsabilidade social das empresas e a moral nas relações de trabalho, mormente em momentos de regeneração organizacional.
A discussão sobre a destituição da funcionária do SBT continua, com muitos esperando por uma solução que respeite os direitos humanos e a distinção do trabalhador.