Em 2024, o Supremo Tribunal Federalista (STF) registrou um número histórico de arguições de impedimento de ministros, um totalidade de 107 pedidos até o momento. Desse totalidade, 103 foram especificamente contra o ministro Alexandre de Moraes, um dos membros mais influentes da Galanteio, que tem se evidenciado nas decisões de processos de grande relevância pátrio.
O recorde de solicitações contra Moraes é significativo, oferecido o contexto político e judicial do Brasil. Desses 103 pedidos, a esmagadora maioria, 101, já foi rejeitada. Os autores dessas solicitações são variados, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, cuja oposição a Moraes remonta ao período em que ainda estava no função, e uma segmento significativa dos pedidos veio de réus envolvidos nos acontecimentos do 8 de janeiro, quando o país enfrentou uma tentativa de golpe e a invasão de prédios públicos por manifestantes.
Esses pedidos de retiro de relatoria visam desestabilizar as investigações que Moraes conduz no STF. Ele é responsável por uma grande segmento dos inquéritos que tramitam na Galanteio atualmente, com 21 das 37 investigações sob sua relatoria. Vale evidenciar que esses dados, divulgados pelo pintura Galanteio Ensejo, não incluem os processos que ainda estão sob sigilo, o que poderia mudar um pouco a proporção de processos que Moraes tem sob sua responsabilidade.
Cabe ao presidente do STF, ministro Luis Roberto Barroso, a decisão final sobre obedecer ou não esses pedidos de retiro. Quando Barroso decide negar uma arguição, o responsável da solicitação tem a possibilidade de recorrer da decisão, encaminhando o pedido para avaliação do plenário do STF. O pormenor importante é que o ministro que é claro da solicitação, no caso Moraes, não pode participar da estudo do recurso. Essa regra tem sido aplicada para prometer a imparcialidade do processo.
Enquanto a maioria dos pedidos contra Moraes foi rejeitada, o cenário para os outros ministros da Galanteio não é menos tenso. Os pedidos de retiro contra o ministro Flávio Dino, atual titular do Ministério da Justiça e também membro do STF, também têm ganhado destaque. Até o momento, quatro pedidos de impedimento foram feitos contra Dino, mas esses ainda estão em temporada de avaliação. As motivações para essas arguições ainda não estão totalmente claras, mas, assim porquê no caso de Moraes, é verosímil que a tensão política e os interesses de certos grupos estejam influenciando essas demandas.
Moraes, além de apinhar uma segmento considerável dos processos criminais que tramitam no STF, também tem sido uma figura mediano em muitos dos processos envolvendo a operação contra o financiamento de atos antidemocráticos e outros inquéritos relacionados ao governo anterior. O seu papel, portanto, não se limita à meio de investigações; ele também tem sido uma figura chave em decisões que envolvem a proteção da democracia e do estado de recta no Brasil.
O número crescente de pedidos de retiro de ministros reflete a intensificação das divisões políticas no Brasil, mormente depois os tumultuados eventos de 8 de janeiro e as tensões que seguem polarizando o país. A judicialização de questões políticas tem se tornado um fenômeno cada vez mais presente, e o STF, porquê o órgão mais sobranceiro da Justiça no Brasil, é frequentemente disposto no núcleo dessas disputas. A relação entre os membros da Galanteio e os diferentes atores políticos, incluindo ex-presidentes e réus de processos, tem gerado um envolvente de grande instabilidade institucional.
Aliás, a meio dos inquéritos pelo STF, mormente os de caráter criminal, continua a ser um campo de intensos debates. O indumento de Moraes ser o relator de uma segmento significativa desses inquéritos reflete seu papel mediano na Galanteio, mas também o coloca em uma posição de vulnerabilidade em relação a esses pedidos de retiro, que buscam desestabilizar sua atuação e a do STF porquê um todo.
Em resposta a essa pressão, a resistência do STF tem sido possante. O histórico de rejeições aos pedidos de retiro reflete uma postura firme da Galanteio, que tem demonstrado, ao longo do tempo, uma clara intenção de manter sua independência e proteger o seu papel no sistema de freios e contrapesos da democracia brasileira. Mas, o indumento de os pedidos continuarem a surgir mostra que o clima de tensão e disputa política não dá sinais de que vai diminuir tão cedo.
O STF segue, portanto, em uma posição de destaque e, ao mesmo tempo, de grande duelo, enfrentando uma série de pressões externas que buscam influenciar suas decisões. Porquê a política brasileira continua a se desenrolar em um cenário altamente polarizado, é evidente que os ministros da Galanteio seguirão sendo alvos de questionamentos e críticas, tanto por segmento da oposição quanto por setores mais conservadores do país. A capacidade do STF de se manter leal aos seus princípios constitucionais será, sem incerteza, um dos grandes temas do ano de 2024.