Desde a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2023, várias pesquisas de opinião pública têm revelado um crescente insatisfação entre os brasileiros. Estudos realizados por institutos uma vez que Datafolha, Ipec, Quaest, e CNT/MDA indicam que, apesar do exposição de “união e reconstrução” do governo, a aprovação de Lula tem minguado de maneira notável.
Nos primeiros meses posteriormente a posse, Lula desfrutava de uma taxa de aprovação relativamente subida, mas com o passar do tempo, os números começaram a tombar. Uma pesquisa recente do Datafolha, publicada em janeiro de 2025, mostra que somente 33% dos entrevistados consideram a gestão de Lula uma vez que “ótima” ou “boa”, representando uma queda de cinco pontos percentuais desde dezembro de 2023. A reprovação, por outro lado, subiu para 39%, com muitos cidadãos expressando preocupação com a economia, a segurança pública e a gestão dos gastos públicos.
O insatisfação parece ser transversal, atingindo diversos segmentos da população.
Entre os jovens de 16 a 24 anos, a desaprovação atingiu 71%, segundo o Datafolha, destacando uma insatisfação privado com as perspectivas econômicas e a falta de oportunidades. Ou por outra, o esteio de Lula entre os evangélicos, um grupo significativo no eleitorado brasiliano, também caiu drasticamente, de 36% para 48% de desaprovação, possivelmente influenciado por declarações do presidente sobre Israel.
Posts na plataforma X refletem essa tendência, com muitos usuários expressando frustração com o que percebem uma vez que uma falta de progresso ou até mesmo retrocessos em áreas críticas uma vez que a economia e a inflação.
Há uma sensação generalizada de que as promessas de campanha não foram cumpridas ou que os resultados não estão chegando rápido o suficiente. A sátira ao governo também se estende à gestão fiscal, com a geração de novas estatais e a manutenção de altos gastos públicos sendo pontos de poderoso contradição.
Ou por outra, a popularidade de Lula no Nordeste, tradicionalmente uma região de poderoso esteio ao PT, também diminuiu, com a aprovação caindo de 52% para 43% no mesmo período. Isso sugere que até mesmo em áreas onde o esteio ao presidente era considerado sólido, há um cansaço ou desilusão com o governo atual.
Em resumo, as pesquisas mostram que, desde a posse de Lula, há um aumento significativo no insatisfação da população, refletindo desafios na gestão econômica, na política social e na expectativa de um governo que prometeu união mas enfrenta uma polarização persistente e uma queda na crédito pública.