Shigemi Fukahori, um dos últimos sobreviventes do devastador bombardeio atômico de Nagasaki em 1945, faleceu aos 93 anos, no último dia 3 de janeiro, em um hospital na cidade de Nagasaki, no sudoeste do Japão. A notícia foi confirmada pela Igreja Católica Urakami, sítio onde Fukahori orava diariamente até o ano pretérito. De consonância com a mídia sítio, a justificação de sua morte foi a vetustez.
Aos 14 anos, Fukahori testemunhou o horror do ataque nuclear que matou dezenas de milhares de pessoas, incluindo membros de sua própria família. O bombardeio aconteceu três dias depois o ataque a Hiroshima, que deixou 140 milénio mortos, e foi um dos eventos decisivos para a rendição do Japão e o termo da Segunda Guerra Mundial.
Durante toda sua vida, Fukahori se dedicou a promover a tranquilidade e a memória das vítimas da petardo atômica. Por anos, ele foi incapaz de falar sobre os horrores que presenciou, mas com o tempo, se tornou um padroeiro ativo contra o uso de armas nucleares.
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Em 2019, porquê símbolo de seu compromisso com a tranquilidade, ele entregou uma grinalda de flores ao Papa Francisco durante a visitante do pontífice a Nagasaki. No ano seguinte, Fukahori participou de uma cerimônia significativa em que reafirmou sua promessa de tornar Nagasaki o último lugar a tolerar um ataque nuclear.
Manadeira/Créditos: Publicação Brasil
Créditos (Imagem de cobertura): Divulgação