O déficit mercantil do Brasil com os Estados Unidos deverá contribuir para que o país fique fora do foco da elevação de tarifas prometida pelo presidente eleito, Donald Trump, disse nesta segunda-feira (6) a secretária de Negócio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Negócio e Serviços (Mdic), Tatiana Prazeres. Segundo Tatiana, o governo brasiliano pretende trabalhar para manter e aprofundar os vínculos econômicos com a maior economia do planeta.
Conforme as estatísticas do Mdic, em 2024, o Brasil teve pequeno déficit mercantil de US$ 253 milhões com os Estados Unidos. O país exportou US$ 40,330 bilhões e importou US$ 40,583 bilhões no ano pretérito, o que torna os Estados Unidos o segundo maior parceiro mercantil do Brasil, o segundo maior tramontana das mercadorias brasileiras e a terceira maior manadeira de importações.
“O Brasil, na contabilidade do próprio governo americano, somando-se bens e serviços, responde pelo sexto superávit mercantil dos Estados Unidos. A questão do superávit ou déficit mercantil é um pouco que parece invocar a atenção do próximo governo dos Estados Unidos e, nesse quesito, o vestuário de que os americanos acumulam superávit com o Brasil deveria ser levado em conta”, disse a secretária na apresentação dos dados da balança mercantil de 2024.
Segundo Tatiana Prazeres, as discussões do Diálogo Mercantil Brasil–Estados Unidos, conduto direto de diálogo entre o Mdic, o Departamento de Negócio dos Estados Unidos (DOC) e a Gestão de Negócio Internacional (ITA), contribuirão para fortalecer as relações comerciais e os vínculos econômicos entre os dois países. O encontro mais recente ocorreu em setembro do ano pretérito.
Outro fator que deverá contribuir para o fortalecimento das relações econômicas são os fortes vínculos entre as empresas brasileiras e norte-americanas e as companhias empresas dos Estados Unidos com filiais no Brasil. “O fluxo intercompanhia significativo entre o Brasil e os Estados Unidos deve fazer com que a relação mercantil não seja unicamente poupada, mas privilegiada”, destacou a secretária.
Recordes
Tatiana ressaltou que, em 2024, o Brasil registrou recorde de exportações para murado de 50 países, entre os quais Estados Unidos, Espanha, Canadá, Emirados Árabes Unidos e Indonésia. De contrato com a secretária, as vendas de automóveis, aeronaves, compressores e bombas de ar, carnes bovina e suína, minério de ferro, celulose e sucos de fruta subiram fortemente no ano pretérito.
As exportações para a China, no entanto, caíram 9,3% no ano pretérito, tanto por culpa da queda no preço internacional das commodities (bens primários com cotação internacional) quanto por culpa da desaceleração do país asiático, maior parceiro mercantil do Brasil. Unicamente em dezembro, o valor exportado para a China desabou 40,2% na verificação com o mesmo mês de 2023.
Importações
Quanto às importações, que subiram 9% no ano pretérito e fizeram o superávit da balança mercantil tombar para US$ 74,552 bilhões em 2024, a secretária afirmou que boa secção da subida se concentrou em bens de capital (máquinas e bens usados na produção). Em 2024, a compra desse tipo de muito atingiu o maior nível em dez anos, o que indica o uso das importações para investimentos produtivos no Brasil.
No ano pretérito, as importações de bens de capital aumentaram 20,6% em valores. O volume comprado cresceu 25,6%, com os preços médios caindo 4,7%. As importações de bens de consumo subiram 23,4%, com subida de 19,1% no volume e queda de 1,3% no preço médio. As compras de bens intermediários subiram 7%, com subida de 15,9% no volume e recuo de 9,3% nos preços.