Pessoas denunciam festa de réveillon em restaurante na Ilha da Gigoia por superlotação e falta de comida e bebida

Eram mais de 1.500 pessoas e ficamos naquele apertado tentando chuva. Fomos no bar e não tinha zero. Fomos no banheiro e não tinha chuva ou papel. Precisamos sondar papel no soalho. Eu e outras meninas para nos limparmos”, conta a advogada Amayres Azevedo.

A Polícia Social e o Procon estão apurando irregularidades no evento.

“Eu descreveria uma vez que uma situação horroroso. Não tinha chuva, refrigerante. As pessoas estavam desesperadas. Salgadinhos estragados, comida japonesa sem conservação. Não tinha bombeiro. Fizeram a queima de fogos sem nenhuma segurança. Tinha piscina e não tinha guarda-vidas. Cozinha lastimável”, diz o segurança Hilton Fabiano dos Santos.

Nas redes sociais, o produtor do evento, Bruno Augusto Pacheco de Oliveira anunciou uma sarau com bebidas e comida à vontade.

Para chegar na sarau, os participantes pagaram ainda o transporte de navio usado pelos moradores e frequentadores da Ilhéu da Gigoia. Muitos relatam que os organizadores exigiram um pagamento extra para que as pessoas pudessem trespassar do lugar.

Em nota publicada nas redes sociais, o restaurante La Ilhéu informou que alugou o lugar para um produtor realizar o evento e que também foi vítima de um golpe.

“Informamos que o espaço do restaurante foi alugado por um produtor de eventos extrínseco, responsável pela organização e realização da sarau ocorrida no dia 31 de dezembro. Esclarecemos que o restaurante também foi vítima de um golpe, uma vez que confiamos nas garantias oferecidas pelo responsável pelo evento”.