Um estudo apontou que todas as dioceses da Igreja da Inglaterra – de tradição anglicana – abandonaram o uso da termo “igreja” para se referir às congregações, e um pastor brasiliano que atua no país confirmou que há um distanciamento da Bíblia por secção da denominação.
O Meio de Plantação de Igrejas e Pesquisa Teológica divulgou um relatório de um estudo realizado com representantes das 11 dioceses da Igreja da Inglaterra e descobriu que “nenhuma diocese usou o termo igreja em seu ‘descrição principal’”.
Oficialmente, a Igreja da Inglaterra nega que exista um projecto de substituir a termo “igreja” por “comunidade” ou “congregação”, mas na prática, é o que está acontecendo, de contrato com informações do portal The Christian Post.
O pastor brasiliano Jonatas Bragatto, que atua na igreja Union Chapel e vegetal igrejas no país, usou as redes sociais para comentar o veste: “Nessa semana, recebemos a notícia que a Igreja da Inglaterra, a Igreja Anglicana – que é a igreja estabelecida no país – anunciou que não pretende mais usar a termo ‘igreja’ para se denominar”.
“A termo ‘igreja’ agora deve ser substituída pela termo ‘comunidade’, ou ‘comunidade de veneração’. Isso mostra porquê a Igreja Anglicana tem se posicionado a cada dia mais para agradar o mundo e as pessoas do lado de fora, do que deleitar a Cristo”, lamentou.
Bragatto acredita que a situação de perda de relevância da Igreja da Inglaterra é fruto da influência do liberalismo teológico, e que de certa forma é positivo que a denominação se assuma porquê apóstata:
“Eu pessoalmente acho que é muito bom que eles deixem de usar a termo ‘igreja’, porque quando uma instituição começa adotar práticas antibíblicas, pretende oficializar uniões homoafetivas, e não acredita que a Bíblia é a infalível termo de Deus, não pode mais ser denominada porquê uma igreja”, criticou.
“Ore pela Inglaterra, ore pelos missionários que estão cá”, finalizou o pastor, que atua no país para revitalizar e plantar igrejas desde 2017.
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