O deputado federalista Nikolas Ferreira (PL-MG) participará da 6ª Cúpula Transatlântica, evento que ocorrerá em 1º e 2 de dezembro de 2024, no Senado da Espanha. A cúpula é um encontro de lideranças conservadoras de diversos países, abordando temas centrais para a direita global, uma vez que liberdade de sentença, segurança pública e questões ideológicas. Esse envolvente destaca-se uma vez que um dos poucos espaços de amplitude internacional que têm recebido políticos e figuras públicas de posições ideológicas claramente conservadoras, gerando reações de polarização.
Nikolas Ferreira, que já participou do evento no ano anterior, trará à discussão temas sensíveis da política brasileira. Ele pretende abordar a situação dos presos dos atos de 8 de janeiro, a proposta de anistia para esses manifestantes e as crescentes restrições à liberdade de sentença, que, segundo ele, vêm limitando o debate político no Brasil. No ano pretérito, Nikolas foi contundente ao criticar o governo Lula, chegando a qualificar o presidente uma vez que “ladrão” e declarando que, em sua opinião, ele deveria estar recluso.
A cúpula enfrenta resistência na Espanha, mormente por segmento da prensa sítio, grupos de esquerda e o governo socialista, que veem o evento uma vez que uma oportunidade para a consolidação da retórica conservadora em território europeu.
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No entanto, para Nikolas e outros parlamentares de direita, a cúpula representa uma rara oportunidade de debater políticas alinhadas a valores mais tradicionais e de criticar o que consideram uma vez que excessos das agendas progressistas.
O evento contará com a presença de figuras uma vez que Eduard Heger, ex-primeiro-ministro da Eslováquia, e eurodeputados uma vez que Kinga Gal, do partido Fidesz, além de lideranças de direita da Espanha e América Latina. Os anfitriões incluem Jaime Mayor Oreja, ex-ministro do Interno espanhol, e José Antonio Kast, político influente da Colômbia. A inconstância de representantes ressalta o esforço das direitas internacionais de recitar uma frente contra as pressões políticas e ideológicas da esquerda.
Nikolas comemorou a oportunidade de participar da cúpula, afirmando que o espaço proporcionado é “mais livre do que o envolvente nas universidades brasileiras”, onde ele enxerga uma predominância de visões progressistas que, segundo ele, sufocam o debate de ideias. Ele se destaca entre os representantes brasileiros por suas críticas diretas ao governo Lula e sua resguardo metódico da liberdade de sentença, temas que devem marcar suas intervenções durante o evento.
A cúpula sinaliza a disposição das direitas em produzir um espaço de diálogo e resistência em um contexto global em que consideram possuir um domínio das narrativas de esquerda.
Direita Online