Com o refrigério da vaga de calor em mais regiões do Brasil, a chuva preta voltou a suceder e ela pode apresentar um risco para seu sege. O g1 conversou com especialistas para entender qual é o risco e uma vez que proteger seu veículo.
Moradores do Rio Grande do Sul foram atingidos com chuva preta, fenômeno percebido em municípios uma vez que Alegrete, na fronteira com o Uruguai, e São Luiz Gonzaga, na Região Noroeste do estado.
O mesmo aconteceu em cidades de Santa Catarina e Paraná, com previsão de subir o país e atingir mais estados.
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O que é a chuva preta
O fenômeno ocorre quando nuvens de chuva encontram a sujidade das queimadas. Os poluentes dos incêndios florestais no Brasil e em países vizinhos, uma vez que a Bolívia, provocam a modificação na cor da chuva.
“A gente não vai ver uma pinga preta caindo do firmamento. O que acontece é que essa pinga vem com partículas de sujidade e, ao se reunir em um balde ou uma piscina, essa sujidade acaba decantando, e é verosímil ver aquela mancha mais escurecida”, explica Henrique Repinaldo, meteorologista do Núcleo de Pesquisas e Previsões Meteorológicas da Universidade Federalista de Pelotas (UFPel).
A chuva da chuva preta não é própria para o consumo humano e nem mesmo de animais domésticos, uma vez que cães, gatos e pássaros.
Chuva preta é perigosa para o sege?
Ao g1, dois especialistas em manutenção foram categóricos ao manifestar que a chuva preta não oferece risco inopino ao sege. O problema aparece somente se ela também for acompanhada de chuva ácida.
A chuva ácida acontece quando a chuva das nuvens encontra resíduos industriais de potencial tóxico. Ela aconteceu em 2015, em seguida vazamento de dióxido de súlfur na cidade de Cubatão (SP).
Segundo o professor Artur de Jesus Motheo, do Instituto de Química de São Carlos (IQSC) da USP, a chuva ácida é composta, geralmente, por óxido de súlfur e óxido de nitrogênio. Mas também pode suceder, de forma muito menos agressiva, em grandes cidades com poluição de veículos e indústrias.
“É isso que dá a precipitação ácida. Mas isso é uma acidez que é normal. Isso acontece em Lisboa, acontece em Madri, acontece em Paris. Onde há muita poluição, tem, evidentemente. E São Paulo é bastante poluída por conta do excesso de veículos”, comenta o professor.
Quais são os riscos da chuva ácida para o sege?
Tão recorrente em forma menos intensa e presente menos vezes quando resíduos industriais tóxicos estão no firmamento, a chuva ácida sempre é um risco para os carros. De contrato com especialistas ouvidos pelo g1, estes são os principais problemas causados pelo fenômeno:
Corrosão da pintura;
Danos a palheta do limpador do para-brisas.
“A chuva ácida já diz o nome, ela é ácida né. É extremamente agressiva”, comenta Alexandre Dias, mecânico e proprietário das oficinas Guia Setentrião.
Alexandre também comenta que existem meios para proteger o sege. O principal e gratuito é não deixar o veículo tomar chuva na rua, mas existem produtos para prevenir os danos — sejam eles das chuvas ácidas mais agressivas, ou da precipitação generalidade em cidades muito poluídas.
Alexandre também comenta que existem meios para proteger o sege. O principal e gratuito é não deixar o veículo tomar chuva na rua, mas existem produtos para prevenir os danos — sejam eles das chuvas ácidas mais agressivas, ou da precipitação generalidade em cidades muito poluídas.
Manancial/Créditos: G1
Créditos (Imagem de toga): Foto: Izaura Plantikow/Débora Rodrigues/Carol Vianna
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