O prefeito de João Pessoa (PB), Cícero Lucena (PP), fez um relato sobre sua estada em Israel, depois da tensão gerada pelos bombardeios israelenses contra o território iraniano.
Em um vídeo postado no Instagram, Lucena contou que buscou refúgio em um abrigo depois de alertas de ataques. Ele disse que está em um campus universitário, em Tel-Aviv, onde a sirene de emergência tocou duas vezes.
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As Forças de Resguardo de Israel recomendaram a suspensão de todas as atividades não essenciais a partir desta sexta-feira, 13. Aulas e eventos com aglomerações foram cancelados e empresas receberam orientação para interromper o funcionamento.
Lucena tenta antecipar seu retorno ao Brasil. “O espaço alheado está fechado e já tivemos contato com a embaixada sobre a possibilidade de antecipar o retorno, mas vamos ver uma vez que isso é provável.”
Motta aciona Itamaraty para tirar prefeito de João Pessoa de Israel
O prefeito de João Pessoa mencionou ainda o escora recebido do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que mantém contato com o Itamaraty. “O presidente Hugo Motta tem nos oferecido escora, tem falado com o Itamaraty. Fiquem tranquilos, vamos ter fé, está tudo em silêncio, vai dar tudo manifesto”, disse Lucena, no vídeo.
“Em breve estarei chegando na nossa terreno dulcinéia”, disse Lucena. O prefeito foi a Tel-Aviv participar do MuniWorld 2025, um evento sobre sustentabilidade e soluções para a gestão municipal.
A ofensiva de Israel contra o Irã
Depois da ofensiva israelense, o Irã respondeu lançando mais de centena drones em direção a Israel, ampliando o clima de instabilidade. Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, declarou, na quinta-feira 12, que novas ações militares contra instalações nucleares e militares iranianas ocorrerão “enquanto for necessário”. O objetivo, segundo ele, é evitar riscos à segurança vernáculo.
Netanyahu detalhou que foram atingidos o meio do programa nuclear do Irã, instalações de Natanz, além de cientistas ligados ao desenvolvimento de armas nucleares e o programa de mísseis balísticos. “No ano pretérito, o Irã lançou 300 desses mísseis contra Israel. Cada um carrega uma tonelada de explosivos e pode matar centenas de pessoas. Em breve, poderão carregar ogivas nucleares e ameaçar milhões”, explicou o premiê.
Entre as vítimas dos ataques está Hossein Salami, comandante da Guarda Revolucionária do Irã, segundo confirmação do governo iraniano. Salami era uma das principais lideranças das Forças Armadas iranianas. A Guarda Revolucionária, criada depois da Revolução Islâmica de 1979, tem a missão de proteger os líderes do regime e prometer a segurança do governo.
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