Uma aluna de exclusivamente 9 anos virou meta de ameaças violentas e ofensas racistas por secção de colegas de sala em Capivari de Insignificante, no Sul de Santa Catarina. Os ataques começaram em seguida uma mudança de lugar dentro da sala de lição e escalaram para um grupo de WhatsApp criado pelos próprios estudantes, onde circulavam mensagens agressivas uma vez que: “Vou rachar tua cabeça com machado!”.
Segundo relato do pai à Folha Regional, a situação se agravou quando a própria moçoila foi adicionada ao grupo, sendo exposta diretamente às mensagens de ódio. O incidente teria ocorrido na terça-feira, dia 3 de junho, e, desde logo, a família afirma estar sem qualquer respaldo efetivo por secção da escola ou do poder público.
Grupo criado por crianças da escola
O grupo foi criado por uma aluna que se dizia “namorada” de outro colega de 9 anos com quem a vítima havia criado uma amizade. A convívio entre os dois, sentados lado a lado em seguida diferença feita pela professora, teria sido o gatilho para a geração do grupo e início das agressões.
A moçoila chegou a se arrumar para ir à escola no dia seguinte, mas entrou em desespero ao ler as mensagens no celular. Embora tenha sido removida do grupo pouco depois, os prints com frases violentas e figurinhas de teor racista já estavam registrados.
Encolhimento da escola e pressão por retorno
A moçoilo deixou de frequentar a escola por pavor, mas os pais foram notificados de que, em seguida cinco dias de exiguidade, ela poderia ser inserida no Sistema APOIA, do Ministério Público de Santa Catarina, que monitora casos de evasão escolar.
“Minha filha sofreu tudo isso e queriam exigir que ela fosse pra escola depois de toda essa prenúncio, de tudo o que ela está sofrendo. Mas não tomaram nenhuma atitude”, desabafa o pai.
Sem saída, a moçoila retornou às aulas nesta quarta-feira (11), mas a instabilidade permanece
Denúncias ignoradas, dizem os pais
De tratado com a família, o caso já foi expedido ao Parecer Tutelar, à Delegacia de Polícia e à própria Escola Municipal de Ensino Básica Stanislau Gaidzinski Fruto, onde a moçoila estuda. No entanto, os pais denunciam a exiguidade de providências concretas.
“A escola só fez reunião e não se manifestou mais. Até agora não tivemos atendimento nenhum”, afirma o pai, que demonstra profunda indignação com a forma uma vez que o caso tem sido tratado.
Prefeitura divulga nota solene
A saudação do caso de “bullying” e “cyberbullying” envolvendo uma estudante da Rede Municipal de Ensino, informamos que o Município de Capivari de Insignificante repudia veementemente qualquer forma de preconceito, discriminação ou racismo.
Reafirmamos nosso compromisso com a promoção do saudação e da convívio saudável entre nossas crianças e adolescentes. A Secretaria Municipal de Ensino, junto à equipe escolar, já desenvolve ações contínuas de conscientização e combate ao bullying buscando sempre o diálogo, a orientação e a formação de uma cultura de tranquilidade. O caso está sendo escoltado de perto pela Secretaria de Ensino, Parecer Tutelar e CREAS (Meio de Referência Especializado de Assistência Social), garantindo todo o suporte necessário à vítima e sua família.
Seguiremos firmes no propósito de erigir um envolvente escolar seguro, hospitaleiro e inclusivo para todos.
Município de Capivari de Insignificante – Claudir Bitencourt – Prefeito
Nascente/Créditos: Jornal Razão
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