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A Procuradoria-Universal da República (PGR) solicitou nesta terça-feira (10) a brecha de um interrogatório para investigar o ex-ministro do Turismo Gilson Machado. A apuração, que também será conduzida pela Polícia Federalista (PF), gira em torno da suspeita de que o ex-integrante do governo Bolsonaro teria tentado viabilizar a emissão de um passaporte português para o tenente-coronel Mauro Cid — ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) — com o suposto objetivo de facilitar sua saída do Brasil.
Mauro Cid é atualmente réu em uma ação penal no Supremo Tribunal Federalista (STF), no contexto das investigações sobre uma alegada tentativa de golpe de Estado em seguida as eleições de 2022.
Segundo a emissora CNN Brasil, Gilson Machado teria atuado diretamente junto ao consulado de Portugal no Recife, em 12 de maio deste ano, para tentar enunciar o documento em nome de Cid. A movimentação levantou suspeitas entre os investigadores.
Outrossim, o ex-ministro voltou aos holofotes por promover uma campanha de arrecadação financeira em pedestal a Jair Bolsonaro. A ação, feita via redes sociais, tinha porquê justificativa ajudar o ex-presidente a custear despesas médicas, honorários advocatícios e até mesmo o envio de recursos ao seu rebento, Eduardo Bolsonaro (PL-SP), atualmente morando nos Estados Unidos. A iniciativa remete a uma “vaquinha” semelhante feita em 2023, que teria arrecadado mais de R$ 17 milhões por meio de doações via Pix, conforme relatório do Coaf.
Apesar das suspeitas, Gilson Machado declarou que não foi notificado oficialmente nem pela PGR nem pela PF. Segundo ele, tomou conhecimento da investigação somente por meio da prelo. Ele nega qualquer tentativa de facilitar a saída de Mauro Cid do país e afirma que o contato com o consulado português teve porquê objetivo somente ajudar seu pai, Carlos Eduardo Machado Guimarães, a renovar o passaporte.
https://jornalbrasilonline.com.br/mais-um-aliado-de-bolsonaro-e-alvo-da-pf//Manadeira/Créditos -> JORNAL BRASIL ONLINE