Paulo Sérgio se irrita com o próprio advogado: “Não combinou comigo”, Veja o vídeo

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O ex-ministro da Resguardo Paulo Sérgio Nogueira se irritou com o próprio legista durante o prova outorgado na 3ª feira (10.jun.2025) à 1ª Turma do STF (Supremo Tribunal Federalista).

O momento foi registrado pela transmissão do prova. O legista de Paulo Sérgio, Andrew Farias, começa a fazer uma pergunta sobre uma reunião ministerial realizada em dezembro de 2022. Na ocasião, o logo ministro disse que o governo estaria “de mãos atadas esperando a boa vontade” do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

No prova de 3ª feira (10.jun), Paulo Sérgio interrompe Farias logo que a reunião é mencionada. “Vai perguntar sobre a reunião, rostro?”, disse o ex-ministro, com uma sentença contrariada e os braços abertos. O legista responde que o questionamento serve para o ex-ministro “esclarecer” a situação. O momento virou meta de risadas dos presentes, além do próprio Paulo Sérgio e do legista.

Em outro momento, Paulo Sérgio parece novamente irritado com a menção à reunião. “Você não combinou comigo, mas tudo muito”, declarou o ex-ministro a Farias.

Paulo Sérgio pediu desculpas ao ministro do STF Alexandre de Moraes e negou ter discutido a chamada “minuta do golpe” –um texto de um provável decreto para implantar estado de sítio ou de resguardo, que teria de ser legalizado pelo Congresso.

“Gostaria de me desculpar publicamente pelas declarações feitas naquela ocasião”, afirmou Nogueira ao iniciar sua fala. Durante o prova, Moraes relembrou declarações do general durante a reunião de 2022.

Sobre a “minuta do golpe”, Nogueira negou envolvimento. “Eu nunca tratei nem peguei em minuta de golpe com os 3 comandantes. A gente tratava da GLO [Garantia da Lei e da Ordem] legítima”, disse.

O general declarou que não foi pressionado pelo logo presidente Jair Bolsonaro (PL) para que incluísse no relatório das Forças Armadas sobre o sistema eleitoral a alegado de que seria provável fraudar as urnas eletrônicas.

“Não houve reunião, não levei o relatório para o presidente assinar. O presidente da República nunca me pressionou. […] O que mais me deixa de cabeça quente é saber, pela denúncia, pelo sindicância, que eu havia perturbado esse relatório”, disse.