Amir Hossein Maghsoudloo, mais espargido porquê Tataloo, um dos nomes mais controversos da música iraniana, foi réprobo à pena de morte no Irã. A sentença foi baseada na denunciação de “insulto às santidades islâmicas”, segundo a sucursal Associated Press.
Recluso desde o termo de 2023, o músico havia recebido uma pena inicial de cinco anos de prisão por blasfêmia. No entanto, a Suprema Galanteio iraniana anulou essa decisão e enviou o caso para reavaliação por outro tribunal, que, em janeiro de 2025, determinou a pena capital. No mês pretérito, o Supremo confirmou a decisão, afirmando que a realização está autorizada.
Além dessa pena, Tataloo também responde a outras acusações, porquê promoção da prostituição e “devassidão moral”.
Com uma curso marcada pela provocação ao regime teocrático, Tataloo conquistou uma legião de fãs entre os jovens iranianos, mormente em seguida os protestos de 2022, desencadeados pela morte de Mahsa Amini, a jovem de 22 anos presa por usar o hijab de forma considerada inadequada. Desde portanto, as músicas do rapper passaram a abordar temas políticos com mais intensidade, desafiando diretamente as autoridades
O artista também apareceu em videoclipes críticos ao governo, o que contribuiu para sua situação jurídica atual.
TRAJETÓRIA E POLÊMICAS
Tataloo começou sua curso em 2003, no cenário underground do Irã, misturando elementos de rap, R&B e rock com letras em pérsio. Apesar de nunca ter feito shows autorizados no país, conquistou popularidade a partir de 2011, com o lançamento de seu primeiro álbum.
Em 2015, surpreendeu ao lançar um videoclipe em pedestal à Guarda Revolucionária e ao polêmico programa nuclear do país. A atitude foi interpretada porquê uma tentativa de se aproximar do governo, embora ele nunca tenha explicado publicamente o motivo.
Dois anos mais tarde, declarou pedestal ao candidato conservador Ebrahim Raisi na eleição presidencial de 2017, que acabou vencida por Hassan Rouhani. Raisi, no entanto, venceu o pleito seguinte em 2021 e morreu em um acidente de helicóptero em 2024.
Com dificuldades legais crescentes, Tataloo se mudou para a Turquia em 2018, país que virou refúgio de muitos artistas iranianos em procura de liberdade criativa. Ele manteve sua relevância por meio das redes sociais, com transmissões ao vivo e um visual marcante, repleto de tatuagens pelo corpo e rosto.
Todavia, em 2020, teve sua conta no Instagram encerrada em seguida convocar menores de idade a se juntarem a ele para relações sexuais – ele próprio admitiu ter usado drogas em algumas ocasiões.
Segundo a comentador Holly Dagres, do Instituto de Política do Oriente Próximo, apesar da longa lista de polêmicas, Tataloo mantém uma base de fãs extremamente leal, conhecidos porquê “Tatalities”. Eles já chegaram a organizar campanhas pedindo a libertação do artista em momentos anteriores de prisão.
A situação se agravou no termo de 2023, quando Tataloo foi deportado da Turquia por estar com o passaporte vencido. Ao desembarcar no Irã, foi imediatamente retido. Desde portanto aguarda o desfecho de seu caso, agora com a realização aprovada pela Justiça.
Créditos (Imagem de capote): Tataloo (ao núcleo) na cena do clipe da música Jahanam Foto: Reprodução/YouTube Amir Tataloo
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