Uma sofisticada operação de influência chinesa tem utilizado redes sociais e plataformas digitais para promover narrativas favoráveis ao regime do Partido Comunista Chinês (PCC) no exterior. A atuação ocorre principalmente em plataformas ocidentais porquê X (macróbio Twitter), TikTok, Facebook, YouTube e Instagram, por meio de contas falsas, influenciadores cooptados e campanhas de desinformação.
Não a toa Donald Trump já sinalizou a urgência da mudança de controle no Tik Tok, saíndo das mãos dos chineses. Essa é uma novidade lanço na era da influência, notícia, propaganda, monitoramento e espionagem na história do mundo.
Spamouflage: a máquina de desinformação do dedo
Identificada desde 2017, a operação conhecida porquê Spamouflage é considerada uma das maiores iniciativas de manipulação de redes sociais já vistas. Segundo a Meta, em 2023, mais de 7.700 contas, 954 páginas e 15 grupos ligados à rede foram removidos de suas plataformas. As contas simulavam usuários comuns e se dedicavam a difundir propaganda pró-China, lutar dissidentes e fomentar divisões políticas em países porquê os Estados Unidos e a Espanha.
As postagens muitas vezes promoviam mensagens que exaltavam o governo chinês e criticavam democracias ocidentais, usando estratégias que se assemelham às campanhas de influência russas já documentadas em eleições passadas.
Não nos custa indagar, diante de tantas sinalizações pró-China do governo brasiliano e escândalos porquê os dos espiões russos no Brasil, se programas semelhantes não são atualmente executados em nosso envolvente do dedo.
Influenciadores sob controle estatal
Outra estratégia envolve influenciadores digitais estrangeiros e chineses que atuam sob orientação de veículos estatais. Disfarçados de criadores de teor sobre turismo ou estilo de vida, eles veiculam materiais que exaltam conquistas da China, minimizam controvérsias e ignoram questões sensíveis porquê os direitos humanos em Xinjiang. Muitos desses perfis são operados por equipes conectadas ao ostentação de propaganda do PCC, de negócio com levantamento do Christian Science Monitor.
Um exemplo notório de influenciador do dedo que se alinha à estratégia de propaganda do governo chinês é Li Jingjing, uma jornalista e criadora de teor que atua principalmente no YouTube. Li se apresenta porquê uma “viajante” e “contadora de histórias”, mas suas postagens frequentemente promovem narrativas alinhadas ao Partido Comunista Chinês (PCC), incluindo minimização de abusos em Xinjiang e críticas a jornalistas ocidentais. Sua atuação foi identificada em uma investigação do Christian Science Monitor, que revelou porquê Pequim utiliza influenciadores para moldar a percepção pública no exterior .
Outro caso é o de Guli Abdushukur, uma jovem uigur com mais de 150 milénio seguidores no YouTube. Em seus vídeos, ela apresenta Xinjiang porquê uma região próspera e pacífica, omitindo informações sobre as alegações de trabalho forçado uigur e outras violações de direitos humanos. Esse tipo de teor é segmento de uma campanha mais ampla do governo chinês para “limpar” sua imagem internacionalmente .
Esses influenciadores frequentemente compartilham vídeos que inicialmente parecem inofensivos, porquê tutoriais de culinária ou passeios turísticos, mas que, ao serem analisados, revelam mensagens sutis que promovem a narrativa solene chinesa. Muitos desses vídeos são originados em plataformas chinesas e posteriormente adaptados para o público ocidental, visando atingir tanto a diáspora chinesa quanto um público global mais vasto .
Essas estratégias de influência do dedo têm sido amplamente discutidas em reportagens de veículos internacionais, porquê The Guardian e Voice of America, que destacam o uso de influenciadores para promover uma imagem positiva da China e desviar a atenção de questões sensíveis.
Monitoramento e increpação além das fronteiras
Plataformas de origem chinesa, porquê o TikTok e o WeChat, também são usadas para repreender conteúdos e vigiar usuários fora da China. Há relatos de rastreamento de ativistas estrangeiros por meio do TikTok, utilizando dados sensíveis coletados nas plataformas. Aliás, anúncios pagos por órgãos estatais chineses são usados para promover uma imagem positiva do país, inclusive sobre a resposta à pandemia da COVID-19 e a situação em Xinjiang — frequentemente retratada porquê uma região turística, apesar das denúncias de abusos contra a minoria uigur.
Influência acadêmica e vigilância internacional
A presença dos Institutos Confúcio em universidades de países ocidentais tem levantado suspeitas sobre a promoção de autocensura e a repressão ao debate acadêmico livre. O financiamento dessas instituições pelo governo chinês é frequentemente assinalado porquê instrumento para influenciar pautas e controlar a narrativa sobre temas sensíveis. Estudantes chineses no exterior também são monitorados, e há denúncias de pressão e ameaças a familiares que permanecem na China, conforme publicado pela Foreign Policy.
O que está em jogo
O uso de ferramentas digitais e estratégias de propaganda pelo governo chinês evidencia uma novidade frente de disputa global — invisível, mas poderosa. Combinando desinformação, influência cultural e vigilância transnacional, o regime de Pequim amplia sua presença e molda a percepção pública sobre sua imagem fora de suas fronteiras. O impacto dessas ações vai além da esfera do dedo e levanta questões urgentes sobre segurança, soberania informacional e liberdade de sentença.
Portanto, o objetivo de regulação das redes vai muito além de proibir. Ele procura propalar e através da engenharia social programada nas redes sociais, impor diretrizes e conceitos que atendam aos controladores dos meios de divulgação e repressão.
https://www.aliadosbrasiloficial.com.br/noticia/a-guerra-invisivel-como-a-china-expande-sua-influencia-nas-redes-sociais-e-midia-ocidental/Manancial/Créditos -> Aliados Brasil Solene