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O Brasil vive um momento crítico. A escalada do déficit público e a dificuldade do governo em executar metas fiscais revelam não exclusivamente uma crise de gestão, mas uma pouquidade completa de projeto econômico. Em maio de 2025, o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) escancarou a desordem fiscal e a tendência do governo Lula de adotar soluções emergenciais, penalizando diretamente a população e o setor produtivo.
A decisão de enaltecer o IOF, que incidiu sobre operações de crédito, câmbio e seguros, foi vendida porquê ajuste técnico. Na prática, representou um aumento de até 300% na trouxa tributária sobre algumas operações financeiras. Empresas de médio e grande porte passaram a recalcular investimentos, enquanto consumidores foram diretamente atingidos com encarecimento do crédito, parcelamentos e seguros.
A tentativa de justificar o aumento porquê necessário para sustar o rombo fiscal foi duramente criticada por parlamentares e economistas. O senador Rogério Pelágico classificou a medida porquê punitiva para o setor produtivo. Já Ciro Nogueira apontou impactos diretos sobre empresas que contratam crédito em larga graduação, chamando o aumento de “tiro no pé” do desenvolvimento econômico.
Mais grave do que a medida em si foi a forma porquê ela foi implementada. Sem diálogo com o Banco Mediano, sem discussão com o Congresso, e com recuo parcial em seguida pressão pública, o incidente revelou a desorganização da equipe econômica. O próprio ministro da Quinta, Fernando Haddad, admitiu a pouquidade de coordenação prévia com autoridades monetárias, gerando ainda mais instabilidade entre investidores e analistas.
Essa desarticulação também se reflete na relação com o Congresso. O presidente da Câmara, Davi Alcolumbre, acusou o Executivo de atropelar prerrogativas do Legislativo ao editar decretos com impacto direto sobre a arrecadação, sem debate ou aprovação parlamentar. O embate entre os Poderes se intensifica, enquanto o país carece de soluções estruturais.
Por trás das decisões fiscais está uma lógica populista: o governo amplia gastos, lança novos programas sociais com viés eleitoral e evita o enfrentamento de privilégios corporativos e ineficiências estatais. O resultado é um Estado inchado, ineficiente e cada vez mais dependente de aumento de impostos para sobreviver.
Enquanto isso, reformas fundamentais, porquê a administrativa e a tributária, seguem em compasso de espera. Em vez de trinchar despesas, o governo prefere repassar a conta para empresas e consumidores. O aumento do IOF é a ponta do iceberg de uma política que prioriza o limitado prazo em detrimento da segurança futura.
Especialistas alertam que esse tipo de política econômica pode empuxar o Brasil para uma lesma semelhante à vivida por países porquê Argentina e Venezuela, onde o excesso de mediação estatal e a má gestão fiscal comprometeram a sustentabilidade econômica. Um levantamento citado por O Orbe mostrou que mais de 70% das menções ao aumento do IOF nas redes sociais foram negativas. O sentimento popular é de revolta, não exclusivamente com o imposto, mas com a postura de um governo que parece alheio à veras.
A crise fiscal brasileira não será resolvida com medidas paliativas nem com mais impostos. Exige responsabilidade, diálogo institucional e coragem para enfrentar reformas profundas. Enquanto o governo continuar optando por canetadas unilaterais e decisões de impacto subitâneo, o país seguirá refém de um ciclo vicioso de estagnação, suspeição e desigualdade.
O aumento do IOF não foi exclusivamente um erro econômico. Foi um sintoma evidente de uma transporte irresponsável que, se mantida, nos levará inevitavelmente a um colapso de credibilidade, de desenvolvimento e de crédito. O Brasil está a borda da falência.
Jornal da cidade
https://jornalbrasilonline.com.br/caos-fiscal-e-aumento-do-iof-o-brasil-a-beira-da-falencia//Manadeira/Créditos -> JORNAL BRASIL ONLINE