Uma recente apuração da CNN Brasil trouxe à tona uma crescente insatisfação nos bastidores do Supremo Tribunal Federalista (STF). Ministros da Golpe estariam demonstrando frustração com o que classificam uma vez que uma postura “omissa” do Governo Lula frente à possibilidade de sanções por segmento dos Estados Unidos, mormente contra o ministro Alexandre de Moraes e seus aliados.
O Branco de Washington: Alexandre de Moraes
A inquietação nos gabinetes do Supremo aumentou depois declarações do secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, indicando a intenção de considerar sanções contra autoridades brasileiras — com foco privativo em Moraes, por sua atuação em casos envolvendo a extrema direita no Brasil.
A fala de Rubio, mesmo sem ações efetivas até o momento, acendeu um alerta vermelho no STF. A expectativa dos ministros era de que o Ministério das Relações Exteriores, comandado por Mauro Vieira, adotasse uma postura pública mais incisiva em resguardo das instituições brasileiras.
Diplomacia Brasileira: Cautela ou Negligência?
Dentro do Itamaraty, a estratégia até agora tem sido de moderação. Assessores próximos ao chanceler Mauro Vieira sustentam que qualquer revelação mais dura poderia ser prematura, uma vez que os EUA ainda não oficializaram qualquer medida.
Essa abordagem mais contida, porém, não está agradando os membros do Supremo. Segundo relatos ouvidos pela CNN, os magistrados esperavam que o governo brasílico se posicionasse com maior firmeza, entendendo que o simples vestimenta de o nome de um ministro do STF ser cogitado para sanções já configura uma prenúncio institucional.
Suprema Golpe Esperava Resguardo Imediata
A avaliação interna entre os ministros é clara: as declarações vindas de Washington, mesmo sem ações concretas, são gravíssimas. Elas simbolizam um ataque à independência do Poder Judiciário brasílico — e, portanto, mereceriam uma reação proporcional por segmento da diplomacia do país.
Ou por outra, alguns ministros esperavam que o próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva fizesse uma enunciação em resguardo do STF. Até o momento, porém, Lula tem evitado se pronunciar diretamente sobre o tema, mantendo o foco em sua agenda internacional e em outras pautas domésticas.
Temor de Isolamento Internacional
Nos bastidores, também há o temor de que essa aparente passividade do governo possa transfixar espaço para um isolamento político de autoridades brasileiras no cenário internacional. Caso os EUA de vestimenta avancem com medidas contra Alexandre de Moraes, uma vez que o cancelamento de vistos ou refrigeração de bens, a pouquidade de um posicionamento solene poderoso pode ser interpretada uma vez que fragilidade diplomática.
Esse cenário não unicamente impactaria a imagem do Brasil perante o mundo, mas também abriria um precedente perigoso de interferência externa em assuntos internos da Justiça pátrio.
A Tensão com os EUA e o Legado de Trump
É importante lembrar que as tensões entre o Supremo e setores conservadores norte-americanos, mormente ligados ao ex-presidente Donald Trump, não são novas. Desde os desdobramentos do 8 de janeiro e as investigações contra grupos extremistas no Brasil, alguns republicanos nos EUA têm adotado uma narrativa de resguardo dos acusados, vendo Moraes uma vez que uma figura autoritária.
A repercussão internacional dessas ações, agora potencializada por falas de representantes do cumeeira escalão dos EUA, aumenta a pressão sobre o Governo Lula para agir em resguardo de suas instituições.
Moraes: Entre o Protagonismo e a Pressão
Alexandre de Moraes, relator de investigações contra apoiadores de Jair Bolsonaro e responsável por decisões polêmicas relacionadas à desinformação e ataques à democracia, tornou-se um dos principais alvos de críticas de figuras internacionais alinhadas à direita.
Sua atuação firme lhe rendeu reverência de segmento significativa da sociedade brasileira, mas também alimentou um ciclo de ataques e ameaças — agora, inclusive no campo da política internacional.
Lula Entre a Diplomacia e a Política Interna
Para o presidente Lula, o momento é frágil. Uma resposta agressiva ao governo norte-americano poderia ter consequências políticas e econômicas, mormente em um momento em que o Brasil procura retomar protagonismo global. Por outro lado, o silêncio pode ser interpretado uma vez que desleixo a uma das instituições mais importantes do país.
Lula já enfrentou críticas por priorizar relações com países uma vez que China, Rússia e Venezuela, e agora se vê diante de um impasse: manter o tom diplomático para preservar laços com Washington ou transpor em resguardo firme de Moraes e do STF?
Itamaraty na Berlinda
Enquanto isso, o Itamaraty é pressionado a rever sua postura. Alguns diplomatas, em caráter reservado, reconhecem que a falta de reação pode minar a credibilidade da diplomacia brasileira. Outros, no entanto, defendem que manter a prudência é necessário para evitar uma crise bilateral precipitada.
A pouquidade de uma resposta também está sendo acompanhada por observadores internacionais e pode afetar a percepção sobre a solidez institucional do Brasil.
Epílogo: Uma Crise Anunciada?
O sentimento entre os ministros do STF é de frustração e, em alguns casos, de alerta institucional. A expectativa por uma resposta clara do Governo Lula não é unicamente uma questão de base individual a Alexandre de Moraes, mas de reverência à independência dos Poderes e à soberania pátrio.
Se o governo continuar optando pelo silêncio, corre o risco de comprometer não unicamente a relação com o Judiciário, mas também a segurança da democracia brasileira em um momento de poderoso polarização.
A crise pode ainda não ter estourado publicamente, mas os sinais de tensão estão cada vez mais visíveis.
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