O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seria derrotado em um eventual segundo vez das eleições presidenciais de 2026, segundo pesquisa AtlasIntel/Bloomberg divulgada nesta sexta-feira (30). O levantamento testou o petista contra três nomes do campo conservador — o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) — e, em todos os cenários, Lula aparece detrás.
Na simulação entre Lula e Jair Bolsonaro, o petista registra 45,5% das intenções de voto, enquanto o ex-presidente aparece avante com 47,5%. Outros 7% dos entrevistados disseram que votariam em branco, nulo ou estão indecisos.
Contra o governador paulista, Tarcísio de Freitas, Lula também sairia derrotado, com 45,1% contra 48,9% do coligado de Bolsonaro. Votos brancos, nulos e indecisos somam 6%.
A maior vantagem é da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, que aparece com 49,8% das intenções de voto, contra 45,3% de Lula — uma diferença de 4,5 pontos percentuais. Neste cenário, exclusivamente 4,9% dos eleitores disseram não ter uma decisão ou votar em branco/nulo.
Sinal de alerta para o Planalto
A pesquisa acende um sinal de alerta dentro do governo federalista e no núcleo político do PT. Apesar de Lula manter um nível razoável de aprovação e ter consolidado sua base no Congresso, o levantamento revela uma queda de desempenho em relação ao eleitorado em cenários de polarização, sobretudo contra nomes ligados ao bolsonarismo.
O desempenho de Michelle Bolsonaro surpreende por solidificar uma vantagem maior que a de seu marido, o ex-presidente, o que pode indicar uma maior corroboração do seu nome entre eleitores moderados ou menos polarizados — além de refletir seu capital simbólico porquê figura popular entre o eleitorado evangélico e conservador.
Contexto
A pesquisa da AtlasIntel foi realizada em parceria com a Bloomberg e ocorre num momento em que o campo da direita ensaia seus movimentos para as eleições de 2026. Jair Bolsonaro segue inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas atua porquê principal articulador da oposição, buscando manter sua influência política por meio de aliados e da imagem de Michelle.
Já Tarcísio de Freitas, embora mantenha o exposição de “foco em São Paulo”, é continuamente indicado porquê um dos nomes mais viáveis da direita para disputar a Presidência.
Do lado petista, a avaliação interna é de que o governo ainda tem tempo para virar o cenário com entregas econômicas e fortalecimento da base social — mas a leitura dominante é de que a disputa será acirrada, e a polarização seguirá porquê marca da próxima eleição.
A pesquisa AtlasIntel tem margem de erro de muro de 2 pontos percentuais e ouviu milhares de eleitores por meio de metodologia do dedo certificada, sendo considerada uma das mais precisas nas últimas eleições.
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