Nos últimos dias, um movimento surpreendente tem chamado atenção nos bastidores da prelo vernáculo. Um personagem que durante anos foi tratado de forma pejorativa pela grande mídia começa a ser chamado, finalmente, por sua real ocupação. O nome? Allan dos Santos. A novidade? Agora ele é “jornalista”, e não mais “blogueiro”, porquê insistiam em rotulá-lo por tanto tempo.
A Força de Um Nome
Allan dos Santos se tornou divulgado por atuar de forma independente, produzindo teor crítico à velha mídia, aos poderes instituídos e ao globalismo. Durante boa segmento de sua trajetória, foi sistematicamente desqualificado por veículos tradicionais. O rótulo de “blogueiro” — que não é um termo negativo em si, mas foi utilizado de forma depreciativa — foi amplamente empregado porquê forma de descredibilizar seu trabalho, associando-o a um tanto amásio, informal e sem validade jornalística.
Mas agora, o jogo virou.
Os Efeitos da Lei Magnitsky
A reviravolta na maneira porquê Allan é tratado pode estar diretamente ligada aos efeitos da Lei Magnitsky, recentemente acionada contra autoridades brasileiras. A legislação, de origem norte-americana, permite sanções a indivíduos envolvidos em depravação e violações de direitos humanos ao volta do mundo. E foi justamente com base nela que Allan dos Santos — há tempos exilado nos Estados Unidos — viu sua situação lucrar novos contornos.
Ao ser envolvido em discussões internacionais e ao invocar a atenção de órgãos porquê o Departamento de Estado dos EUA, seu nome passou a ser observado sob outra ótica. De réu, tornou-se denunciador. De intuito, passou a símbolo de perseguição. E com isso, sua identidade profissional ganhou mais saudação até mesmo entre aqueles que antes o atacavam.
A Mudança no Tom da Mídia Tradicional
Labareda a atenção o súbito “saudação” com o qual a velha mídia tem se referido a Allan. Em vez de adjetivos sarcásticos, termos mais neutros e profissionais passaram a ser usados. “Jornalista exilado”, “repórter investigativo”, e até “comunicante conservador” são algumas das expressões que começam a chegar em reportagens e análises recentes.
É uma mudança sutil, mas significativa. E quem acompanha os bastidores da informação sabe que esse tipo de mudança de vocabulário nunca é aleatória — é estratégica.
Reconhecimento Tardio ou Pressão Externa?
A pergunta que surge é: a grande mídia está reconhecendo tardiamente o trabalho de Allan dos Santos, ou está unicamente respondendo a uma pressão externa, mormente dos Estados Unidos?
A resposta pode estar no meio-termo. A pressão internacional decorrente da Lei Magnitsky certamente acendeu um alerta vermelho. Ser assinalado porquê perseguidor de jornalistas por órgãos internacionais mancha a imagem de qualquer democracia. E, para se desvencilhar de uma verosímil arguição desse tipo, zero mais profíquo do que reconhecer, mesmo que de forma indireta, que Allan é, de roupa, jornalista.
O Poder da Narrativa e Quem a Controla
Durante anos, a velha mídia construiu narrativas a partir daquilo que lhe interessava. Escolhia quem era “jornalista sério” e quem era “blogueiro extremista”. Bastava não seguir a silabário do politicamente correto ou criticar os poderes estabelecidos para ser jogado na vala generalidade da desinformação.
Mas a história recente mostra que a verdade sempre encontra um caminho. E que o controle da narrativa está se diluindo em meio à pluralidade de vozes que a internet proporcionou.
Allan dos Santos é um exemplo vivo disso. Cândido de perseguição política, repreensão e tentativas de silenciamento, hoje ele é citado porquê jornalista até por aqueles que tentaram apagá-lo da esfera pública.
De Blogueiro a Referência: A Viradela de Jogo
É curioso observar porquê os rótulos podem ser usados porquê armas. “Blogueiro” foi o termo escolhido para minimizar a relevância de Allan. Mas o que define um jornalista? A formação acadêmica? O diploma? O reconhecimento de pares? Ou o compromisso com a apuração dos fatos e a liberdade de sentença?
A viradela na narrativa deixa evidente: jornalista é quem exerce o jornalismo. E gostem ou não, Allan dos Santos tem feito isso, com coragem e enfrentando riscos reais à sua segurança e liberdade.
A Liberdade de Prelo Está em Jogo
Mais do que uma simples mudança de rótulo, o que está em jogo é o debate sobre a liberdade de prelo no Brasil. Quando a mídia escolhe quem é ou não é jornalista com base em ideologia, ela trai sua própria núcleo. O jornalismo deveria estar a serviço da verdade, não de partidos, governos ou grupos econômicos.
O reconhecimento de Allan dos Santos porquê jornalista, mesmo que tardio, é um revérbero do cenário atual: a liberdade de sentença está sendo ameaçada, e aqueles que ousam proferir o que muitos não querem ouvir acabam sendo perseguidos.
Desenlace: Um Sinal dos Tempos
É realmente inacreditável — mas simbólico — que Allan dos Santos esteja, agora, sendo tratado porquê jornalista pelos mesmos veículos que antes o ridicularizavam. É um sinal dos tempos. Um sinal de que o jogo está mudando, que as estruturas tradicionais estão cedendo à veras imposta pela força dos fatos.
A Lei Magnitsky, ao colocar holofotes internacionais sobre o caso, expôs a hipocrisia de muitos setores da prelo e do judiciário. E deu a Allan não unicamente um novo status, mas uma espécie de reparação pública — ainda que a contragosto de muitos.
O reconhecimento não apaga os ataques do pretérito, mas mostra que a verdade pode ser sufocada por um tempo… até que se torne impossível ignorá-la.
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