O bilionário Elon Musk anunciou oficialmente, na noite desta quarta-feira (28/5), sua saída do governo Donald Trump. O expedido foi feito por meio da própria rede social X — da qual Musk é proprietário — e confirma as especulações que circulavam desde o início do mês sobre o fecho de sua participação no polêmico Departamento de Eficiência Governamental (DOGE).
“Meu período uma vez que funcionário peculiar do governo está chegando ao termo”, escreveu Musk. “Agradeço ao presidente Donald Trump pela oportunidade de reduzir gastos desnecessários. A missão do DOGE só se fortalecerá com o tempo, até se tornar um verdadeiro modo de vida.”
A saída de Musk já era considerada inevitável depois a Tesla, principal empresa do bilionário, registrar queda de 71% no lucro no primeiro trimestre de 2025. O desempenho negativo reacendeu críticas de investidores e colocou pressão para que Musk retornasse ao comando pleno da trabalhador de veículos elétricos. Ele mesmo já havia sinalizado a mudança de foco: “A partir do mês que vem, dedicarei muito mais tempo à Tesla, agora que o trabalho principal de estabelecer o DOGE foi concluído.”
Departamento contornado de polêmicas
Criado uma vez que um braço independente para revisar e trinchar gastos públicos considerados supérfluos, o DOGE rapidamente ganhou notoriedade por sua atuação agressiva e sua estrutura jurídica nebulosa. O departamento, liderado pessoalmente por Musk desde a posse de Trump no segundo procuração, promoveu cortes orçamentários drásticos em várias agências federais, incluindo a USAid (filial de ajuda internacional dos EUA), o US Do dedo Service e o Office of Personnel Management (OPM).
Reportagem publicada pela revista Time em fevereiro revelou que a equipe de Musk, composta por funcionários temporários sem procuração legítimo simples, removeu servidores de curso, bloqueou contratos e chegou a obter entrada a sistemas de computadores governamentais. As ações resultaram em interrupções em programas de saúde pública, iniciativas ambientais e assistência externa.
Críticos alegam que o DOGE foi usado uma vez que um “instrumento de desmonte institucional”, enquanto apoiadores defendem que o departamento expôs ineficiências e burocracias arraigadas no governo federalista.
Reações à saída
O pregão da saída de Musk gerou reações imediatas em Washington. O senador democrata Chuck Schumer classificou o DOGE uma vez que “uma ameaço ao funcionamento institucional dos EUA” e declarou que “o retraimento de Musk é um conforto para a democracia”.
Do lado republicano, o deputado Matt Gaetz elogiou o trabalho de Musk: “Ele fez o que ninguém teve coragem de fazer: enfrentar os parasitas do orçamento federalista.”
Dentro da própria Moradia Branca, fontes próximas ao presidente Trump afirmam que a saída foi “amistosa” e que Musk continuará sendo consultado informalmente sobre assuntos ligados à inovação e gestão pública.
E o porvir do DOGE?
Ainda não está simples quem sucederá Musk no comando do Departamento de Eficiência Governamental. Em sua postagem, o empresário indicou que o órgão deverá continuar existindo, embora não tenha revelado nomes. “As sementes foram plantadas. O DOGE é mais do que uma equipe: é um noção. E ele vai crescer”, escreveu.
No entanto, especialistas questionam a viabilidade do órgão sem a liderança carismática — e controversa — de Musk. “O DOGE era, na prática, Elon Musk com uma equipe improvisada e sem estrutura institucional sólida. Sem ele, a tendência é que o departamento desapareça ou seja drasticamente reformulado”, avaliou o professor Michael C. Harris, perito em governo pública da Universidade de Georgetown.
Tesla em foco
Enquanto encerra sua irrupção pelo setor público, Musk já retoma os holofotes do mundo corporativo. A Tesla enfrenta desafios significativos: além da queda nos lucros, as vendas na Europa desabaram 49% em verificação com o mesmo período de 2024, enquanto empresas chinesas ganham mercado.
Apesar do cenário contrário, Musk prometeu seguir firme no comando da montadora. “A menos que eu morra, continuarei avante da Tesla”, declarou recentemente em entrevista.
Fontes próximas à empresa indicam que a prioridade de Musk será a renovação da produção, a revisão das cadeias de suprimento e o desenvolvimento de novos modelos mais acessíveis, visando restaurar competitividade frente a rivais uma vez que BYD e Nio.
Desfecho
A breve passagem de Elon Musk pelo governo Donald Trump marcou um capítulo um na história recente dos EUA. Entre elogios pela ousadia e críticas por abusos institucionais, o bilionário deixa a redondel política com a marca de quem agitou estruturas — e criou divisões. Agora, com os olhos voltados novamente ao setor privado, resta saber se Musk conseguirá reconstruir sua reputação empresarial com o mesmo impacto com que abalou Washington.
https://politicaonlinebrasil.com/musk-anuncia-saida-do-governo-trump-atraves-da-propria-rede-social/ / Manadeira/Créditos -> Politica Online Brasil