Uma baleia-azul, mamífero aquático tido pela ciência porquê o maior bicho do mundo, foi avistada em Ilhabela, no Litoral Setentrião de São Paulo, na última terça-feira (27). A aparição na região costeira do Brasil é considerada extremamente rara.
A baleia-azul pode chegar a 33 metros comprimento, tarar até 150 toneladas e é o maior bicho que existe. Elas vivem muro de 80 anos.
O registro da gigante dos mares foi feito por pesquisadores do VIVA – Instituto Verdejante Azul, que faz reparo de baleias e trabalha na preservação da vida marinha. O g1 conversou com duas biólogas do instituto, que contaram detalhes sobre a espécie e o significado da passagem desse mamífero aquático pela região.
De conformidade com as biólogas, a espécie baleia-azul não costuma se aproximar da costa brasileira, vive em regiões oceânicas. Por isso, ainda é um mistério o motivo da baleia ter se aproximado tanto da região de Borrifos, no sul do arquipélago de Ilhabela. No entanto, a suspeita é de que a baleia tenha sido trazida por uma manante oceânica ou alguma requisito de saúde.
“A gente tenta entender. Provavelmente uma manante oceânica pode ter trazido ela para uma região mais costeira, ou foi uma requisito corpórea, porquê uma doença, que possa ter trazido ela pra cá”, analisou a bióloga Marina Leite, integrante do instituto VIVA.
A baleia foi avistada em uma torre que funciona porquê ponto de reparo de pesquisa da equipe do instituto VIVA. Lá do cumeeira, durante o ano todo, os pesquisadores observam o mar do nascer do sol até o anoitecer, para registrar a aparição de baleias e outros animais marinhos, porquê golfinhos.
Foi logo ao chegar na torre, às 8h01 de terça-feira, que os pesquisadores foram surpreendidos pela aparição da baleia gigante. Por desculpa das imagens não serem tão detalhadas, os biólogos demoraram muro de 24h pra conseguir confirmar que se tratava de uma baleia-azul.
“A identificação foi difícil, de rosto a gente consegue varar quais espécies não são. Pelo formato da nadadeira dorsal, a gente consegue saber que era um espécie do grupo de baleias balenopterídeo. Pela intervalo entre a cabeça dela e a nadadeira dorsal e caudal, dava pra ver que era um bicho muito grande. Ficamos indecisas entre a baleia-fin e a baleia-azul, portanto fomos fazer uma investigação mais profunda, compartilhamos com outros especialistas que trabalham com essa espécie, pra eles nos ajudarem a manifestar qual espécie que era e hoje se chegou a peroração de que de indumentária era uma baleia-azul”, contou a bióloga Marina Leite.
“Apesar da gente estar com pouca luz, que foi muito cedo, e não dá para ver o padrão mesmo da coloração e as manchas típicas de baleia-azul, a gente vê que o comprimento entre o orifício respiratório, que é mais elevadinho ali em cima na cabeça dela, até a dorsalzinha. Logo foram essas duas características, a intervalo entre o orifício respiratório e a dorsal. Eu mandei essa imagem para outros seis especialistas, e a gente ficou debatendo as características, mas, assim, foi unânime: baleia-azul”, explicou Mia Morete, fundadora da ONG VIVA Instituto Verdejante Azul.
As biólogas explicam que a espécie está ameaçada de extinção e somente há muro de 40 anos que a caça do bicho foi proibida. Desde portanto, a espécie tenta se restabelecer, mas os avistamentos de baleia-azul são raros, ainda mais em uma região tão próxima da costa. Segundo as especialistas, a espécie costuma viver em áreas mais oceânicas, distantes do litoral.
“Tem baleia-azul no Brasil. No estado de São Paulo, elas ficam muito longe da costa. A baleia-fin já é raridade, a baleia-azul portanto foi o primeiro registro nos últimos anos, décadas. A baleia-azul, assim porquê a baleia-jubarte, foram extremamente caçadas no Brasil e em todo o mundo. Desde os anos 80 a caça foi proibida, portanto elas estão se recuperando. Ela é ameaçada de extinção, o que deixa esse encontro mais difícil”, disse Marina.
“É vasqueiro porque, bom, a baleia-azul foi a baleia quase extinta na caça do século pretérito, na caça mercantil, porquê ela é a maior, aliás, maior ser do planeta Terreno, ela era o primeiro níveo, tanto que na caça, eles usavam unidade de baleia-azul para definir as cotas. Logo, ela era níveo, sempre ela era o níveo da caça, daí quando começou a diminuir as baleias-azuis, começaram a caçar outras baleias. Logo, ela foi, assim, muito caçada, mas chegou o risco de extinção e elas são criticamente ameaçadas até hoje”, explicou Mia Morete.
“A população delas está aumentando, mas elas continuam listadas porquê criticamente ameaçadas de extinção. A gente tem o avistamento de baleia-azul mais distante da costa, no estado de São Paulo, no Rio de Janeiro, nos outros estados na costa do Brasil, só que mais ausente da costa. A gente nunca teve um registro assim em Ilhabela, tão pertinho da região costeira. Na região costeira, a gente tem um observatório, a partir de terreno, que a gente faz nossas observações diariamente, desde 2020. E foi a primeira vez que a gente viu uma baleia-azul”, completou Mia.
Ainda segundo as biólogas, porquê as imagens captadas não mostram por inteiro a baleia, não é verosímil declarar se o bicho que apareceu em Ilhabela é masculino ou fêmea, idade, e se estava doente ou saudável, por exemplo.
“Não conseguimos falar zero sobre ela, porque aquilo que a gente analisou foi o que se viu no vídeo, a gente não teve mais tempo de reparo dessa baleia, mas essa sequência de subidas na superfície para respirar já foi suficiente para a gente identificar. Não é um bicho enorme, um adulto chega a 30 metros de comprimento, portanto deve ser uma jovem assim, porque ela não chegava a ter esse comprimento de 30 metros, devia ter no supremo uns 20 metros esse bicho”, disse Mia.
“A gente não consegue mensurar, porque as imagens nos limitou. A gente chegou a acionar uma equipe para tentar fazer imagens de drone, mas infelizmente depois não conseguiram localizar a baleia”, completou Marina.
Ainda segundo o instituto, as baleias-azuis se deslocam o ano todo, em procura de víveres ou para se reproduzir. As viagens que fazem variam conforme a idade do ano. E é por meio do som que elas conseguem se expedir com outras baleias.
“Esses animais se deslocam, estão em todos os mares, pra sustento e reprodução. São animais muito grandes. A baleia-azul que apareceu em Ilhabela, por exemplo, na nossa percepção ela estava sozinha, mas esses animais que navegam de um polo para o outro conseguem ter uma informação a intervalo de quilômetros por meio do som que emitem para se encontrar, encontrar um parceiro. Elas emitem um som que é escutado a km de intervalo e a outra baleia-azul pode responder também a quilômetros de intervalo”, disse Marina Leite, bióloga do instituto VIVA.
“As baleias vivem se deslocando, né? Elas vivem no mar. Elas se deslocam, a vida delas é em deslocamento, né? Às vezes elas param para dormir, fazem várias atividades, mas elas estão se deslocando, se deslocando para consumir, se deslocando para namorar, se deslocando para copular e fazendo as migrações. Logo, elas normalmente se alimentam em águas frias durante o verão e vêm para as águas tropicais e subtropicais para se reproduzir, né? Elas fazem esse ciclo migratório”, acrescentou Mia.
Para Mia e Marina, o avistamento de um bicho dessa espécie é motivo de alegria, pois mostra que a baleia-azul está conseguindo se reproduzir e se desenvolver apesar do histórico de caça e devastação. No entanto, uma aproximação tão grande da costa é um sinal de alerta, alguma coisa que os biólogos vão estudar para entender porquê a espécie está se comportando.
“Muito, tem dois lados, né? O indumentária da gente ter um bicho criticamente ameaçado, por um lado, dá uma empolgação pela raridade, mas dá uma preocupação. Pensamos, ‘por que será que ela tá lá?’ e a gente não sabe a resposta, mas por outro lado, assim, é uma informação importante para a gente ter que reagir com políticas de proteção a esses animais nessa dimensão. A gente precisa fazer medidas protetivas para esses animais nessa dimensão’, ponderou Mia.
“Ilhabela é um hotspot. A gente precisa cuidar dessa região porque é importante para esses animais. Logo, assim, o que a gente pode fazer para evitar que esses animais tenham problemas, né? O VIVA, Instituto Verdejante-Azul, leva a taxa nas reuniões das áreas marinhas para o Brasil, protegidas ali da região, nos conselhos, a gente leva informação técnica científica justamente para tentar fabricar medidas para a proteção desses animais”, finalizou Mia.
“Foi um espetáculo, uma surpresa ver a baleia. A gente trabalha com pesquisa cientifica, com o objetivo de divulgação, levar resultados para congressos, usar isso dentro porquê politica pública. A gente faz a reparo nesse mesmo lugar desde 2020, são dados de cinco anos nessa dimensão. Já temos registro na região de 14 espécies de baleias e golfinhos, e isso demonstra que é uma região muito biodiversa e importante para esses animais”, declarou Marina.
“A gente sempre tem alegria quando vê esses animais, não só por ser uma baleia-azul, mas o lado positivo mostra que é uma dimensão importante; por isso, exige zelo para o manejo dessa região, seja por turistas, pela pesca, a própria costa que tem os empreendimentos feitos na região. É importante ter uma baleia-azul nesse lugar, pois é uma utensílio para tentar lutar por esse lugar tão importante”, completou Marina.
A pesquisadora Marina Leite cedeu imagens de outra baleia-azul que conseguiu filmar em uma viagem ao México em fevereiro do ano pretérito, que mostra mais de perto porquê é a espécie. Veja aquém:
Nascente/Créditos: G1
Créditos (Imagem de revestimento): Reprodução G1
https://www.aliadosbrasiloficial.com.br/noticia/aparicao-rara-maior-animal-do-mundo-baleia-azul-e-avistada-no-litoral-de-sp-veja-video/Nascente/Créditos -> Aliados Brasil Solene