O senador Eduardo Girão (Novo-CE) cobrou a punição de envolvidos no ramal de recursos públicos na compra de respiradores para doentes de covid-19. O parlamentar citou notícias recentes sobre o curso das investigações e lembrou que, por várias vezes, inclusive durante a CPI da Pandemia, denunciou o caso, pedindo a responsabilização do Consórcio Nordeste pela contratação, sem licitação, de uma empresa de produtos a base de maconha para fornecer os respiradores, que não foram entregues.
Segundo Girão, na era uma segmento expressiva da grande mídia ignorou deliberadamente o escândalo, contribuindo para o interesse da maioria dos parlamentares, “que era fazer da CPI um mero varanda eleitoreiro por antecipação”. No entanto, apesar da “blindagem”, agora o caso vem à tona, afirmou.
“Foi tudo armado para desgastar o governo [de Jair Bolsonaro]. Nem a mídia fez o trabalho dela. Eu denunciei de manhã, de tarde e de noite o calote da maconha e fiz de tudo para que fosse investigado. Blindaram os governadores e prefeitos dos escândalos de prevaricação. A maioria dos membros da CPI, ligados ao PT e a partidos aliados, fez o tempo todo uma blindagem totalidade, porque os desvios envolviam diretamente os governadores dos estados do Nordeste, com destaque para o coordenador do consórcio, Rui Costa, na era governador da Bahia e até hoje mantido porquê ministro da Mansão Social.”
Para Girão, o ramal é tão escandaloso quanto a fraude do Instituto Pátrio do Seguro Social (INSS), e ambos os casos “demonstram o modus operandi do Governo Lula”.
“É um caso tão grave quanto a bilionária fraude do INSS, que rouba o moeda de milhões de aposentados que recebem um salário mínimo para sobreviver; está todo mundo escandalizado com isso. No caso dos desvios do Consórcio Nordeste, o moeda para compra de respiradores era talhado a salvar vidas de pessoas que estavam morrendo por falta de ar, mas evaporou esse moeda, foi desviado. E até hoje nós temos a impunidade. Agora está aparecendo, mas falta punir exemplarmente quem fez ocorrer essa tragédia pela inversão de valores que vivemos no Brasil.”
O senador também defendeu, no pronunciamento, a sinceridade imediata de uma CPI mista no Congresso para investigar os descontos não autorizados nos pagamentos de aposentados e pensionistas do INSS. Ele afirmou ainda que o esquema pode ser muito maior, envolvendo empréstimos consignados.
“A cada dia são reveladas mais sérias irregularidades. O esquema foi se ampliando rapidamente em todo o país, chegando, inclusive, à promoção de fraudes em empréstimos consignados. Vocês pensavam que eram R$ 6 bilhões? Zero! Isso pode ultrapassar R$ 100 bilhões se você pegar o crédito consignado. Um em cada quatro empréstimos era questionado porquê irregular. Ou seja: nunca foram autorizados pelos beneficiários”, afirmou.
O desespero é universal!
Jornal da cidade
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