O humor sempre teve uma função sublime: proferir verdades que, se ditas com seriedade, causariam chiliques, bloqueios nas redes e chororô nos stories. Mas quando ditas com um sorrisinho no rosto e uma pitada de sarcasmo, parece que machucam mais. A verdade, por fim, arde. Ainda mais quando se trata de certos personagens que andam por aí vestindo a envoltório da conformidade, mas tropeçando nas próprias contradições. E o claro da vez? Um sujeito sabido uma vez que “Alexandre”. Sim, esse mesmo. O herói de si mesmo, o justiceiro dos comentários prontos e das frases de efeito sem efeito qualquer.
O mito da conformidade: Alexandre, o iluminado
Alexandre é aquele tipo de figura que se apresenta uma vez que o farol moral da sociedade. Segundo ele, tudo o que discorda da sua opinião é “retrocesso”. O varão fala com tanta segurança que você quase acredita que ele tem razão. Quase. Mas, uma vez que todo personagem criado no teatro da hipocrisia, o roteiro começa a falhar logo na primeira fala.
Você já viu alguém tutelar a liberdade de frase só até a página dois? Pois é. Alexandre adora proferir que todos têm recta à sua opinião — desde que ela seja exatamente igual à dele. O resto? Desinformação, exposição de ódio, ou pior: “perigoso para a democracia”. O rostro transformou o próprio ego em Constituição Federalista.
O ativismo de Wi-Fi e a revolução de sofá
Alexandre não sai às ruas. Nem precisa. Seu campo de guerra é o Twitter. Ou X, dependendo da sua atualização. Ele luta com hashtags, lacra com frases prontas, e vence debates com memes. Um verdadeiro guerreiro do dedo. Seu arsenal inclui palavras uma vez que “fascismo”, “intolerância” e “prenúncio à ciência” — todas jogadas uma vez que bombas, sem qualquer contexto ou conformidade.
E é simples, ele se autoproclama patrono da verdade. Mas só da verdade que cabe no filtro ideológico dele. Todo o resto é “negacionismo”, mesmo que os dados mostrem outra coisa. Alexandre é o tipo de pessoa que consegue invocar alguém de estúpido usando três palavras difíceis e quatro emojis de carinha pensativa. Pura classe intelectual.
Humor uma vez que espelho: quando a piada dói mais que o argumento
É por isso que o sarcasmo incomoda tanto esses personagens. Porque ele funciona uma vez que espelho. Quando alguém faz piada com uma incongruência tão absurda quanto a do nosso querido Alexandre, não há argumento técnico, nem verborragia que segure. O humor escancara o ridículo. E não há onde se esconder quando a máscara cai em público.
É justamente esse estilo — sarcástico, irônico, e debochado — que está bombando em vídeos uma vez que os de Nikolas Ferreira. E não é à toa: em um minuto de vídeo, com meia dúzia de expressões debochadas e frases muito colocadas, se diz mais do que em um item de opinião de milénio palavras. Porque a verdade, quando exposta com humor, é impossível de ser ignorada.
O guru da incoerência e seu manual de hipocrisia
Vamos fazer uma rápida recapitulação do manual do Alexandre:
- Liberdade de frase: só vale para ele.
- Democracia: é tudo o que ele concorda.
- Ciência: só a que aparece no perfil dele.
- Opiniões contrárias: transgressão de opinião, com recta a cancelamento e nota de repúdio.
Alexandre é praticamente uma entidade. Um NPC com frases pré-programadas para qualquer tema. Quando ele fala sobre política, você já sabe o que vai vir. Quando ele opina sobre religião, lá vem o textão sobre “Estado leigo” — mesmo quando ninguém pediu. E se o objecto é economia? Ele solta a célebre frase: “Taxar os ricos é justiça social”. Um verdadeiro poeta do lugar-comum.
Quando a seriedade irregularidade, a ironia vence
É por isso que precisamos continuar usando o humor uma vez que arma. Porque, no termo, não adianta esgrimir com quem já fechou os ouvidos e abriu só a boca. Mas fazer rir enquanto expõe a verdade? Ah, isso funciona. Alexandre pode até dar risada por fora, mas por dentro, o Wi-Fi da ideologia dele já está falhando.
O vídeo que circula na web mostra exatamente isso: um exposição direto, ligeiro, debochado, mas onusto de verdades. E não é coincidência que tenha viralizado. As pessoas estão cansadas de discursos prontos, do politicamente correto seletivo, e da ronda ideológica disfarçada de intelectualidade. O sarcasmo virou resistência. E, convenhamos, é muito mais recreativo.
O termo da pose: quando o personagem se desmonta
No fundo, Alexandre sabe que vive de imagem. E por isso tanto se incomoda com quem ri dele. Porque o humor atinge onde dói mais: no orgulho. Quando ele é ridicularizado, não é só o exposição que desmorona — é toda a encenação.
E é exatamente por isso que o sarcasmo funciona tão muito. Ele não precisa de provas, dossiês, nem longos debates. Basta mostrar o ridículo de forma clara, e pronto. A plateia ri. E rir, nesse contexto, é a forma mais poderosa de resistência. Porque quando rimos, não estamos unicamente nos divertindo — estamos nos libertando da manipulação.
Desenlace: continue rindo, continue expondo
Logo, se você se deparar com outro Alexandre por aí — pleno de certezas, de frases prontas e com o ego inflado — respire fundo. Não discuta. Faça piada. Use ironia. Ria basta. Porque enquanto eles se alimentam de aplausos forçados e curtidas de bolha, o riso verdadeiro desmonta toda a encenação.
“O mundo seria melhor se todos fizessem o que eu quero”.
O Nikolas foi cirúrgico! pic.twitter.com/aD1b1KUd4i
— Paulo de Tarso (@paulodetarsog) May 13, 2025
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