O líder do partido português de direita Chega, André Ventura, recebeu subida hospitalar na manhã desta quarta-feira (14), em seguida passar a noite em reparo no Hospital de Faro, no sul de Portugal. Segundo o boletim médico, Ventura teve unicamente uma diferença ligeiro na pressão arterial e não foram identificadas anormalidades nos exames realizados.
O incidente aconteceu durante um comício em Tavira, na noite de terça-feira (13), quando Ventura interrompeu o oração em seguida tomar um copo de chuva e começou a passar mal. Ele precisou ser amparado por membros de sua comitiva e foi levado de ambulância para o hospital, onde chegou por volta das 22h40 (horário lugar).
Exames e estado de saúde
O hospital informou que foram feitos exames de sangue, eletrocardiograma e ecocardiograma, sem qualquer diferença significativa. A internação ocorreu unicamente por sobreaviso, e o político foi liberado sem restrições.
Antes de deixar o hospital, Ventura publicou uma mensagem nas redes sociais, junto de uma foto no leito hospitalar:
“Estou a ser muito muito tratado no Hospital de Faro e espero ter subida nas próximas horas”, escreveu ele, agradecendo o espeque recebido.
Campanha eleitoral
A internação temporária ocorreu em meio à reta final da campanha para as eleições legislativas de Portugal, marcadas para o próximo domingo (18). O partido Chega afirmou em nota que o líder “passou muito a noite” e que as atividades de campanha continuarão normalmente.
As eleições foram convocadas em seguida a rescisão do Parlamento pelo presidente Marcelo Rebelo de Sousa, há tapume de dois meses, devido à crise política provocada por investigações de prevaricação que atingiram o logo primeiro-ministro António Costa.
Sobre André Ventura
Ventura, de 41 anos, é fundador e principal rosto do Chega, partido populista de direita que defende punições mais duras para criminosos, restrições à imigração e críticas ao “politicamente correto”. Ele tem ganhado projeção nos últimos anos uma vez que figura polarizadora na política portuguesa, e seu partido é considerado a terceira força no Parlamento.
O incidente de saúde não deve comprometer seus compromissos imediatos, e ele deve retomar as agendas públicas nas próximas horas, com foco na reta final da campanha.
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