Em um dos momentos mais emblemáticos da atual legislatura, o líder do governo no Senado, Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), protagonizou um debate incendido com o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). Durante a troca de argumentos, transmitida ao vivo, Randolfe fez uma asseveração que causou grande repercussão: ele reconheceu a inconsistência da narrativa de golpe de estado atribuída ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
O incidente expôs uma rachadura na congruência do oração solene sustentado por aliados do atual governo e pelo Supremo Tribunal Federalista (STF), que vem conduzindo investigações sobre os eventos de 8 de janeiro de 2023 e o suposto planejamento de uma ruptura democrática.
Debate Revela Incoerências na Denunciação de Golpe
A discussão entre os senadores ocorreu durante uma sessão ordinária no plenário do Senado Federalista. Em meio aos discursos inflamados, Flávio Bolsonaro cobrou provas concretas sobre as acusações de que seu pai, Jair Bolsonaro, teria orquestrado um golpe de estado. Ao rebater, Randolfe fez uma enunciação surpreendente:
“Quem quer dar golpe de estado não utiliza os instrumentos que estão na Constituição.”
A fala caiu porquê uma explosivo no meio político. A recepção de que o ex-presidente teria agido dentro dos limites constitucionais coloca em xeque a narrativa que vem sendo sustentada por setores do Judiciário, da mídia e por segmento da classe política que se opõe ao bolsonarismo.
Reação Imediata nas Redes e na Esfera Política
Logo em seguida o vídeo com a fala de Randolfe viralizar nas redes sociais, internautas e analistas políticos passaram a questionar se a enunciação seria um ato falho ou uma mudança calculada de oração. Muitos viram no pronunciamento um reconhecimento implícito de que a denunciação de golpe pode estar sendo utilizada com fins políticos.
Aliados de Jair Bolsonaro comemoraram a enunciação, interpretando-a porquê uma vitória simbólica. “A verdade sempre vem à tona”, escreveu um dos deputados federais da base conservadora nas redes sociais. Já os críticos do ex-presidente tentaram relativizar o observação de Randolfe, argumentando que ele foi retirado de contexto ou que não altera o curso das investigações.
STF Pressionado por Contradições
A fala de Randolfe também gerou desconforto no Supremo Tribunal Federalista, que atualmente conduz diversos inquéritos relacionados ao ex-presidente. A golpe tem sido acusada por opositores de agir com parcialidade e de extrapolar suas competências constitucionais, transformando-se, na prática, em um ator político.
A recepção do senador do Amapá fortalece os argumentos de que o Judiciário pode estar conduzindo uma perseguição política, em vez de uma investigação recto. A pressão sobre os ministros do STF tende a aumentar à medida que mais evidências de contradições no processo venham à tona.
O Contexto da Enunciação
Durante o debate, Flávio Bolsonaro desafiou Randolfe a mostrar quais ações concretas configurariam uma tentativa de golpe. Em resposta, Randolfe se viu obrigado a reconhecer que as atitudes de Bolsonaro foram tomadas dentro da legitimidade e do escopo das prerrogativas constitucionais do incumbência que exercia.
Essa troca de argumentos expôs uma fragilidade retórica dos acusadores. Se, porquê disse o próprio líder do governo, Bolsonaro agiu conforme os instrumentos previstos na Constituição, portanto o que se pretende enquadrar porquê “golpe” poderia, na verdade, ser somente uma revelação política – ainda que polêmica – de um presidente legitimamente eleito e em termo de procuração.
A Polarização Política e o Uso do Termo “Golpe”
Nos últimos anos, o termo “golpe de estado” tem sido utilizado de forma recorrente por setores da esquerda para deslegitimar ações do campo conservador. A narrativa de que Bolsonaro teria tramado uma ruptura institucional serviu de base para diversas ações judiciais, bloqueios de redes sociais e até mesmo prisões preventivas.
No entanto, conforme o tempo avança e os ânimos começam a esfriar, algumas dessas acusações começam a parecer mais motivadas por disputas de poder do que por fatos concretos. A fala de Randolfe Rodrigues reforça essa percepção e pode inaugurar uma novidade temporada no debate público.
A Valor da Conformidade no Oração Político
Randolfe Rodrigues sempre foi um político hábil na pronunciação de narrativas. Sua atuação na CPI da Covid, por exemplo, foi marcada por discursos firmes e alinhamento com a oposição a Bolsonaro. Todavia, ao assumir uma posição de liderança no governo atual, sua responsabilidade aumentou. Espera-se congruência, estabilidade e responsabilidade institucional.
A incoerência revelada em sua fala pode prejudicar sua credibilidade e enfraquecer a narrativa que o próprio governo tenta manter. Por outro lado, pode perfurar espaço para um debate mais honesto sobre os limites entre sátira política e perseguição judicial.
Peroração: Um Sinal de Que a Verdade Está Emergindo?
O incidente protagonizado por Randolfe e Flávio Bolsonaro pode parecer somente mais um embate no cenário polarizado da política brasileira. No entanto, sua relevância está no teor revelado: uma verosímil recepção de que a denunciação de golpe carece de fundamentos jurídicos sólidos.
Seja um deslize ou uma tentativa calculada de distensionar o oração, a fala de Randolfe sinaliza um desconforto crescente com a maneira porquê os processos judiciais têm sido conduzidos. E, talvez, represente o início de uma reavaliação mais ampla sobre os rumos da democracia brasileira.
O vídeo do debate segue sendo amplamente compartilhado nas redes sociais e promete repercutir por semanas no meio político. Finalmente, quando um líder do governo admite que a narrativa solene pode ser uma “farsa”, é sinal de que há um pouco muito inverídico no oração institucional vigente.
O senador do PT admite erro em narrativa da esquerda.
Mais um erro da narrativa da esquerda exposto ao vivo! A falsa narrativa de tentativa de golpe cada vez mais sendo desmascarada!
🎥 @GloboNews pic.twitter.com/362TthLNgF
— Jakelyne Loiola (@Jakelyneloiola_) May 14, 2025
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