A revelação de que o Ministério da Instrução (MEC) gastou mais de R$ 25 milénio na distribuição de 600 pares de meias personalizadas a deputados e senadores uma vez que material promocional do programa Pé-de-Meia levantou questionamentos sobre o uso de recursos públicos em ações de notícia institucional.
Pontos principais:
Valor totalidade: R$ 25.080,00
Preço unitário: R$ 41,80 por par de meias
Embalagem: Cada par foi entregue em caixa de acrílico
Data: Entregas realizadas em 25 de fevereiro, coincidindo com o início do pagamento de R$ 1.000 a estudantes beneficiários
Objetivo dito: Reconhecer o pedestal parlamentar à implementação do programa e publicar a ação governamental
Empresa contratada: Viver Eventos, com contrato de R$ 36,1 milhões para ações de notícia, eventos e recepção
A ação foi articulada pela Secretaria de Informação Social da Presidência (Secom), que teria coordenado o envio junto ao MEC. Apesar de parecer inusitada, a prática de enviar “brindes” a parlamentares não é novidade, mas labareda atenção pelo dispêndio e pela escolha do item promocional, mormente em um momento de pressões fiscais e premência de racionalização do gasto público.
A polêmica se concentra em dois aspectos principais:
Justificativa de gasto promocional com um item que não tem relação direta com instrução.
Mensagem política implícita de gratulação aos congressistas com uso de verba pública, o que pode ser interpretado uma vez que tentativa de alinhamento institucional.
Esse incidente se soma a outros que envolvem questionamentos sobre prioridades de investimento em políticas públicas, mesmo quando o programa em questão — uma vez que o Pé-de-Meia — tem relevância social comprovada.
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